Abham -Spin-Off de Os Ceos da Maffia

Capítulo 21

Maitê Kovalsky

Hoje Kaiv acordou mais disposto, eu pensei até em ir para máfia, mas lembrei que preciso comprar um carro, deveriam ser dois, mas Kaiv odeia dirigir e se não fosse pela questão de termos traidores na máfia, eu iria até deixar o meu então motorista com ele.

Quando falei isso a princípio ele disse que era porque eu ia querer evitar ver o Abham, mas depois entendeu que era pela necessidade de ter um carro, pois odeio que fiquem me carregando de um lado para outro como se fosse indefesa.

-Está bem, vou me arrumar e saímos para mais essa aventura. -concordou por fim parecendo bem empolgado.

No frio que está fazendo nos últimos dias eu realmente já ando pronto, vivo com roupa de frio e pra mim é suficiente.

Assim que Kaiv estava pronto saímos, dispensei o motorista e fomos de táxi, para começar desde já essa independência de alguém da máfia dirigindo pra mim.

Não iríamos a outro lugar que não fosse a concessionária Monroe's atualmente dirigida aqui na Rússia pelo Arnold, mas na verdade é de Simon Smirnov, este que é o Don da máfia Rússia, ouvi brevemente falar dele andando pelo submundo, e da La Cantanza, que é a máfia italiana a qual sua mulher pertence, mas nunca os vi pessoalmente até mesmo no casamento da Alya, preferi me manter um pouco a parte e não os conheci, ou caso tenha sido não apresentei corretamente.

....

Acho que a minha maior loucura foi ter trazido Kaiv para tal missão, ele é mais indeciso que eu e além disso olhava mais pra estética do carro do que para a potência que é o que eu queria. Olhamos vários carros e ele infernizava que fosse vermelho, então ficamos na dúvida do Bugatti Chiron o qual tinha no modelo vermelho e ao mesmo tempo do Bugatti Chiron Super Sport 300+, mas ao entrar no carro e ligar o motor foi impossível não estar decidida no mesmo momento, pois o Bugatti Chiron Super Sport 300+ me fez apaixonar, ele era preto, cor que amo e Kaiv viu em meus olhos a minha paixão nele e desistiu da loucura do vermelho.

Aquele era o último modelo que havia na concessionária, pelo que entendi viria mais da matriz da Itália, inclusive no tom vermelho, mas eu tenho pressa e dinheiro e isso foi o suficiente, para agora estamos nas ruas de Moscou em alta velocidade com meu mais novo bebê.

-Me lembre de não andar mais com você de carro. -Kaiv resmungava e eu só podia ouvir porque ainda não comecei a colocar minhas músicas altas, como fazia na Polônia.

Esse carro se tornou um desejo desde o dia que vi um, que o Kaiv não saiba, no modelo vermelho, só que mais puxado pro vinho na garagem do quartel que acredito ser de Andrei.

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Quarta-feira:

Ontem a noite Alya nos ligou dizendo que queria comprar algumas coisinhas pro bebê e ao saber que Kaiv não esteve bem, pois lhe falei que seria bom para ele e ela questionou, não pude mentir, ela fez questão que passássemos o dia no shopping e agora estou dirigindo um Audi Q3 Performance Black 45 TFSI, que também é maravilhoso e comprime a todos.

Sei que Arnold está tranquilo por estarmos com ela, visto que os homens que andavam fazendo sua segurança pode ser que não sejam os mais aptos e os mandados da Itália que chegaram ontem estão passando por algum teste, algo do tipo de Aidan.

Já eram quase 13h00 e eu estava com fome, talvez Kaiv e Alya não estivessem, pois se empanturraram de besteiras em cada canto que passávamos, mas eu não quis.

-Precisamos fazer uma pausa, estou faminta. -falei rendida quando quiseram passar em mais uma loja de artigos decorativos para bebês.

-Também, Haskel está se incomodando já com toda essa andança e com fome. -disse passando a mão na já visível barriga.

Dito isso dirigi num caminho que já conhecia rumo a um restaurante também conhecido, o mesmo que Abham me levou dias atrás quando fomos atrás das pessoas que compraram o sapato que nos levou a Aghnete.

Não demorou muito e chegamos ao local, fomos muito bem recepcionados e a forma como o hostess me tratou fez Kaiv e Alya se entreolharem, mas não questionaram nada, e mesmo se questionassem eu não diria que já havia vindo aqui com o Abham, Alya criaria coisas na cabeça.

Fomos rápidos em fazer nossos pedidos e foi mais rápido ainda para chegarem, é engraçado como Alya já conhece bem os pratos russos e até nos sugeriu alguns, mas optei pelo mesmo que comi da última vez, é a especialidade do chef e maravilhoso.

-Eu daria tudo para conhecer esse chef, que prato maravilhoso. -Kaiv dizia ao provar o mesmo que eu havia pedido.

-E então Kaiv, melhor? -Alya questionou e ele acenou positivamente com a cabeça concordando.

-Sim, vocês são a minha cura. Esta com vocês me anima, minhas meninas. -disse e nós puxou dando um breve abraço na gente.

-Então isso significa que podemos comemorar o aniversário de uma certa pessoa amanhã. -Alya disse sugestiva e revirei o olho.

-Não gosto de aniversários sabe disso. -pontuei e ela deu de ombros.

-Por favor tia, igual os velhos tempos, eu você e o Kaiv? -implorou com os olhos saltitando, odeio quando faz isso.

-Vou pensar. -falei e comemorou, sabia que como sempre eu iria ceder aos seus caprichos.

Depois que almoçamos a idéia de passar em outra loja foi interrompida, pois Alya quis voltar pra casa, estava enjoada.

Quando lhe deixamos em casa Arnold parecia acabado de chegar e foi pegar Alya, que havia vomitado duas vezes no caminho no colo.

-Amor estou vomitando e não aleijada. -resmungou com o marido que não ligou.

Dei a chave do carro a ele e me despedi deles indo em direção ao meu carro.

-Esse é o seu carro tia? -Alya perguntou curiosa e entusiasmada e acenei positivando com a cabeça. -Parece o do Abham. -comentou e não esbocei reação indo em direção ao mesmo.

-Gostos iguais, isso é o destino.. -Kaiv murmurou assim que entrou no carro e revirei o olho quando disse, não aguento mais ouvir coisas do tipo.

Assim que entrei no carro pensei em deixar Kaiv em casa e ir para o quartel, mas seria tarde então decidi que me exercitar na academia do prédio, preciso, já são três dias sem qualquer tipo de treino ou atividade para gastar energia.

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Se tivesse gastando energia sentando no Abham não tava assim Maitê.