Capítulo 11

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"CEO difamada contrata o tubarão publicitário Alfonso Herrera para recuperar a imagem"

"Alfonso Herrera está muito ocupado com o desastre Anahí Portilla"

"O fundador do Beta Group sugere relacionamento com bilionária-problema"

ANAHÍ

Meu pai sai furioso do escritório procurando outra pessoa para aterrorizar, e eu relaxo na cadeira.

— Falando nisso, vou voltar para Arena y Sol Village e me encontrar com a segurança para descobrir como o nosso bem dotado senhor Herrera entrou na noite de ontem — Cath anuncia.

Alfonso ri.

— Poderia simplesmente perguntar a ele — sugiro, examinando os cinquenta novos e-mails que chegaram até agora.

— É muito mais divertido assim — ele diz, sentando-se no meu sofá e abrindo seu notebook.

— Cath, vou chamar um carro para você. Você pode me pegar hoje à noite...

— Não precisa, Cath. Vou deixar a chefe em casa — Alfonso diz, sem tirar os olhos da tela.

Com um elegante movimento de pulso, mostro o dedo do meio para ele.

Cath ri.

— Se comportem, vocês dois.

— Finalmente a sós — ele diz quando Cath sai.

— Você não tem outra mulher desavisada para mostrar o pênis? — pergunto, com recato.

— Senhorita Portilla, o que o seu departamento de RH diria? — ele pergunta, fingindo horror.

Não estava a fim de brincar com ele. Sua presença era um lembrete de que meu próprio conselho não confiava em mim para dirigir a porra da minha própria empresa.

Bato com a ponta da caneta no caderno que sempre deixava à mão para anotações e fórmulas.

— O que meu pai quis dizer com você rastejando para entrar?

— Ah, aquilo. Eu por acaso testemunhei pessoalmente aquelas algemas se fechando em seus lindos pulsos. Acontece que também conheço Ísis, que faz parte da sua diretoria.

Fecho meus olhos.

— Então você ligou para ela.

— Então eu liguei para ela.

De repente, eu estava muito, muito cansada.

— Alfonso, por que você está no meu escritório? Essa "arrumação" com certeza não exige que você me acompanhe 24 horas por dia, 7 dias por semana?

— Minha querida Anahí, de que outra forma eu poderia ajudá-la?

— Está mexendo na minha agenda agora? — falo alto. Os compromissos estavam sendo alterados e os horários mudavam diante dos meus olhos.

— Sim, estou.

— Como conseguiu acesso?

— Quer mesmo que eu te entedie com os detalhes de como faço as coisas? — ele retruca.

Minha impressora ganha vida e cospe várias páginas.

— Pare de usar o meu equipamento!

— Você pode usar meu equipamento quando quiser, Anahí.

Eu encontraria uma maneira de destruir aquele homem. De algum jeito. De alguma maneira. Eu o faria lamentar o dia em que concordou ser a minha babá.

Pego os papéis da bandeja e marcho até ele.

Miss Independent - Adapt AyA [Finalizada]Onde histórias criam vida. Descubra agora