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- Bom dia, flor do dia - sinto algo pesado sobre mim, o que me faz acordar assustada

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- Bom dia, flor do dia - sinto algo pesado sobre mim, o que me faz acordar assustada.

Retiro a coberta do meu rosto e vejo Elena deitada sobre mim, do meu quadril para baixo. Choramingo e coloco a coberta novamente sobre o meu rosto, pedindo mais um tempinho antes de levantar.

- Piranha, levanta!- Elena diz, puxando a coberta para que eu possa olhá-la- Sabe que horas você foi dormir ontem?

- Não, e nem quero saber- resmungo entediada, pois odeio ser acordada.

- Dormiu até as sete e acordou agora, meio-dia- ela fala, ignorando completamente o que eu disse antes- E se não fosse por mim, você ainda estaria dormindo

- É como dizem, sempre tem um encosto para encher o saco- debocho, e ela me olha incrédula, dando um tapa na minha cabeça- Ai!

- Levanta e se arruma- ela sai de cima de mim, e eu a encaro sem entender.

- Se arrumar para quê?

- Vamos encontrar o Alec no jardim. Pedi para ele pegar algumas coisinhas no refeitório para o nosso piquenique- ela diz, animada. Um piquenique? Eu só soube disso agora?

Bufando, levanto e vou em direção à porta do banheiro, que fica ao lado do armário. Faço minha higiene e, em seguida, visto uma roupa simples: uma calça jeans azul claro com alguns rasgos estilosos, e um moletom cinza. Não estava exatamente "nossa, que linda", afinal, acabei de acordar, e acho que nem precisaria me arrumar muito já que era apenas um "piquenique"

Saí do banheiro e me deparei com Elena arrumando os cabelos na frente do espelho. Passei por ela e peguei meu tênis perto da cama, calçando-o logo em seguida.

- Nosso amiga, isso é look para um piquenique?- ela virou-se para mim- E está muito calor lá fora, coloque uma blusinha.

- Você me acordou, não tem o direito de mandar em nada- respondi, terminando de calçar meus tênis. Olhei para ela e a vi revirar os olhos.

- Vamos logo, não estou afim de te ouvir reclamando da vida- ela cruzou os braços. Eu mostrei o dedo do meio para ela, mas ela apenas ignorou, sorrindo enquanto caminhava em direção à saída do quarto. Eu a segui.

Não sei porquê, mas parece que andamos a faculdade inteira até chegar à porta de vidro transparente. De lá, consegui ver a grama verdinha com algumas flores e o sol que hoje estava radiante. Elena abriu a porta, me dando passagem para sair, e assim eu fiz, caminhando em qualquer direção. Até que meus olhos se encontraram com o homem de ontem novamente, sentado em um pano vermelho e olhando para nós.

𝗗𝗘𝗔𝗧𝗛𝗦- 𝘛𝘰𝘮 𝘒𝘢𝘶𝘭𝘪𝘵𝘻Onde histórias criam vida. Descubra agora