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- Já se passaram trinta minutos e ela ainda não acordou

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- Já se passaram trinta minutos e ela ainda não acordou. - O loiro disse, observando a mulher à sua frente com uma expressão preocupada.

- Também, a pancada foi forte.

- Será que ela morreu? - O loiro perguntou, olhando para Bill, que estava sentado no chão ao seu lado, observando a bela mulher de cabelos escuros e rosto delicado.

- Claro que não, Gustav! Ela ainda tem pulsação! - Bill o repreendeu.

- Ah, sei lá. - Gustav deu de ombros.

Logo, o moreno bufou e se levantou do chão, apoiando-se na batente da porta, profundamente pensativo sobre o que poderia acontecer quando a mulher acordasse.

- O que foi? - Gustav olhou para o amigo.

- Não concordo com isso. - Bill exclamou, o que fez o loiro soltar uma gargalhada irônica.

- Você sabe que ninguém liga se você concorda ou não, só obedeça. - Gustav falou de forma ríspida.

- Me respeita, seu idiota! Quer levar um tiro? - O moreno falou com raiva, e Gustav levantou as mãos em rendição, com uma pitada de deboche.

Bill não queria que aquilo acontecesse. Madelyn tinha sido tão gentil com ele na noite anterior, e, de fato, ele se sentia culpado por tê-la envolvido nisso. Afinal, quem entregou o papel foi ele.

- Ela está acordando. - Gustav abriu um sorriso assim que viu os olhos da morena sendo abertos, calmamente. Ela estava meio zonza, com a visão meio turva, mas não pôde deixar de reparar no garoto em sua frente, que estava embaçado aos seus olhos.

- Quem é você? - Sua voz ecoou pelo local, e logo ela fechou os olhos novamente, tentando lembrar do que tinha acontecido. - Onde estou?

- Sou Gustav, e você está no calabouço, presa a uma cadeira, prestes a ser atacada. - Ele soltou como se fosse a coisa mais normal do mundo, o que fez Bill rir abafado.

- O que? - Ela começou a se lembrar do que aconteceu na faculdade, do ataque, dos códigos... Sua visão, que já estava normal, voltou-se para Bill. - Seu filho da puta

Madelyn disse num tom raivoso, enquanto olhava para o homem que não carregava nenhuma expressão no rosto, mas lá no fundo ele queria pedir desculpas, mesmo sabendo que isso seria uma fraqueza.

- ME SOLTEM, PORRA! - Ela gritou, debatendo-se na cadeira onde suas mãos estavam presas com fortes algemas e seus pés amarrados com uma corda.

- Shh, se você não calar a boca, não há como te ajudar. - Gustav tapou a boca dela com a mão, fazendo-a ficar calada. - eu vou tentar aliviar a situação para seu lado, mais não garanto que você não irá sair machucada

Assim que a morena escutou suas últimas palavras, ela mordeu a mão do homem, fazendo-o soltar um grunhido de dor e olhá-la indignado.

- Ei, sua idiota, me agradeça, estou tentando te ajudar! - Ele soltou, o que fez os olhos da mulher queimarem de raiva.

𝗗𝗘𝗔𝗧𝗛𝗦- 𝘛𝘰𝘮 𝘒𝘢𝘶𝘭𝘪𝘵𝘻Onde histórias criam vida. Descubra agora