Madelyn Miller, decidida a viver uma vida normal como qualquer outra mulher mudando seu sobrenome tão temido pelos os outros. No auge dos 18 anos, ela acreditava em esquecer seu passado indo para uma república de faculdade onde se sentia em casa, ma...
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- Delyn - ouvi batidas na porta do meu quarto, o som ecoando através do silêncio. Isso me fez correr em direção à porta, com o coração batendo mais rápido, e lá estava Maya parada ali, com uma expressão séria no rosto - Vamos para o porão agora, é hora.
- Ok - respondi rapidamente, percebendo a urgência em sua voz.
Saímos andando pelo corredor, seguindo o trajeto pré-determinado. Passamos pela sala, desviando habilmente sob a escada, quando meus olhos notaram uma porta que mal lembrava existir. Maya a abriu, revelando uma passagem escondida, e logo descemos as escadas. A medida que descíamos, um cheiro metálico e familiar impregnava o ar. Chegando ao final das escadas, nos deparamos com um ambiente surpreendentemente organizado. Estava repleto de equipamentos de todos os tipos: armas reluzentes, explosivos cuidadosamente empilhados, motores potentes e computadores reluzentes. Georg, Gustav, Bill e Tom estavam lá, cada um imerso em seu próprio universo, ocupados com suas tarefas. Tom estava sentado em uma poltrona, sua postura descontraída transparecendo confiança, enquanto seu olhar penetrante mostrava que ele estava imerso em pensamentos profundos. Bill estava em pé perto de uma mesa, meticulosamente limpando uma arma de fogo. Georg estava apoiado na parede, observando atentamente seu entorno, e Gustav estava sentado em um banco, dedilhando as teclas do seu computador com agilidade.
- Estamos aqui - Maya falou, chamando a atenção de todos.
- Ótimo - disse Bill, dando um olhar rápido à arma que havia acabado de limpar antes de colocá-la na mesa e caminhar em direção ao centro do local.
Sentindo a tensão no ar, esperei ansiosamente por mais informações. Todos pareciam mergulhados em um silêncio profundo, como se a gravidade do plano os envolvesse, mas ao mesmo tempo transpareciam uma confiança implícita de que tudo sairia conforme o planejado.
- E então? - perguntei, tentando quebrar o silêncio que pairava sobre nós. Meus olhos se voltaram para Tom, notando sua expressão séria e determinada enquanto ele me encarava com intensidade.
- Veja bem - iniciou Tom, sua voz transmitindo uma aura de mistério - Georg já lhes informou sobre o evento de gala que o prefeito estará realizando.
Assenti com a cabeça, recordando a conversa que tivemos anteriormente sobre esse evento.
- Um dos associados de Jake estará presente - continuou Gustav, virando a tela do computador para que eu e Maya pudéssemos ver a imagem de um homem moreno, destacando-se pela idade avançada em contraste com seu ar imponente - ele é filho de um dos mais influentes milionários da América Latina. No entanto, por escolha própria, ele decidiu se envolver no mundo do crime e se associou ao pai de Madelyn.
- Jake não confia plenamente nele - acrescentou Tom, sua voz carregada de desprezo - considera-o um dos "fracos", alguém que não sabe de nada.
- Em resumo, ele não tem conhecimento sobre Madelyn - interrompeu Georg, enfatizando a importância dessa informação - o que significa que nosso plano não está em risco.
