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Já era um novo dia e Madelyn estava determinada a fazer algo mais produtivo do que apenas trancar-se no quarto e ler um livro qualquer ou rabiscar em folhas de papéis

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Já era um novo dia e Madelyn estava determinada a fazer algo mais produtivo do que apenas trancar-se no quarto e ler um livro qualquer ou rabiscar em folhas de papéis. Ela detestava a monotonia daquela casa e estava desesperada por alguma atividade que pudesse preencher seu tempo e tirá-la daquele tédio insuportável.

Enquanto estava deitada na cama, dormindo profundamente, Gustav, um homem de cabelos loiros, adentrou o quarto silenciosamente. Ele podia ver a garota jogada na cama, dormindo tranquila. Caminhou até a janela e a abriu, revelando uma grade de segurança colocada ali para evitar qualquer tentativa de fuga por parte de Madelyn. Assim que os raios de sol invadiram o aposento, tocando suavemente o rosto da jovem, ela acordou lentamente, soltando alguns resmungos de protesto.

- Hora de acordar, menina - disse Gustav, puxando as cobertas

- Droga, não posso nem dormir mais? - reclamou ela, colocando as mãos no rosto para se proteger da luz intensa.

Sentando-se na cama, Madelyn olhou para Gustav, que estava de pé ao lado da janela, segurando um conjunto de roupas nas mãos. A curiosidade tomou conta dela e ela esticou o corpo com certa dificuldade para perto dele e pegou as roupas, analisando-as com interesse.

Para sua surpresa, aquelas não eram as habituais peças curtas e provocantes que lhe eram impostas. Aquele conjunto consistia em uma calça jeans escura e uma blusa preta levemente larga. Madelyn estranhou aquele gesto, considerando que desde que havia chegado àquela casa, era obrigada a se vestir de maneira sensual, como uma "puta", nas palavras dela mesma. E ela sabia muito bem que era Tom, quem escolhia suas roupas. Aquilo a deixou intrigada.

- Uau, uma roupa decente - exclamou ela, surpresa. - Quem escolheu?

- Foi o Tom - respondeu Gustav, com simplicidade, fazendo-a arquear a sobrancelha.

- Ele está doente ou algo assim? - indagou Madelyn, num misto de sarcasmo e curiosidade.

- Estranhei também, mas ele disse que, devido ao lugar para onde iremos hoje, cheio de homens desconhecidos, seria melhor você vestir algo mais formal e não chamar tanta atenção com seu corpo - explicou Gustav pacientemente.

- Não tenho culpa de ser gostosa - retrucou Madelyn, exibindo-se, o que fez Gustav soltar uma gargalhada contida.

- Apenas vá se vestir, estarei lá embaixo te esperando - falou ele, já caminhando em direção à porta de saída.

Madelyn deu de ombros e saiu da cama, dirigindo-se ao banheiro com passos determinados. Ao fechar a porta, ela se livrou de suas roupas de dormir e vestiu as novas peças, que lhe caíam perfeitamente. Prendeu o cabelo em um rabo de cavalo frouxo e observou seu reflexo no espelho, notando o aspecto cansado de seu rosto sem maquiagem para disfarçar as olheiras profundas. Apesar de gostar de se apresentar bem, Madelyn sabia que aquele não era o momento para isso.

Saindo do banheiro, a mulher estava sozinha no quarto, sentindo um misto de ansiedade e nervosismo. Ela desejou silenciosamente sorte a si mesma e agradeceu por mais um dia de vida, torcendo para que tudo desse certo. Em passos largos e decididos, ela desceu as escadas rapidamente, encontrando Gustav à espera no final delas, com os braços cruzados e um semblante sério.

𝗗𝗘𝗔𝗧𝗛𝗦- 𝘛𝘰𝘮 𝘒𝘢𝘶𝘭𝘪𝘵𝘻Onde histórias criam vida. Descubra agora