Madelyn Miller, decidida a viver uma vida normal como qualquer outra mulher mudando seu sobrenome tão temido pelos os outros. No auge dos 18 anos, ela acreditava em esquecer seu passado indo para uma república de faculdade onde se sentia em casa, ma...
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- Chegamos - escutei ele falar, enquanto o carro era habilmente estacionado.
Virei-me para olhar Tom, que já estava saindo do carro e contornando o veículo até chegar ao meu lado, abrindo a porta com um gesto cavalheiro. Saí do carro e fiquei imediatamente impressionada com a imponente e elegante construção branca, com detalhes pretos, à nossa frente. Pessoas saíam e entravam, parecendo extremamente ocupadas.
- Belo investimento que fizeram com seu dinheiro - comentei, provocando-o.
- Vai se ferrar, Miller - ele retrucou, segurando meu pulso e me puxando para frente.
- Eu sei andar sozinha, sabia?
- Já disse que não confio em você.
Revirei os olhos enquanto atravessávamos a rua, aproximando-nos da empresa. Adentramos o edifício através de portas de vidro finas e sofisticadas, e a visão do interior me mostrou um lugar movimentado, cheio de pessoas indo e vindo, parecendo totalmente dedicadas aos seus trabalhos, como se fosse a única coisa que importasse. Tom soltou meu pulso, aparentando estar mais seguro em me deixar caminhar atrás dele, então assim o fiz. Andamos até chegarmos a uma atendente parda, de olhos azuis intensos, e seu uniforme impecável denotava sua concentração. Olhei para o trançado ao meu lado, que apoiava casualmente a mão no balcão em nossa frente, enquanto indicava com a cabeça para que eu fosse falar com a atendente. Por que eu?
- Com licença - falei, chamando a atenção da atendente, que me lançou um sorriso delicado - Então, queríamos falar com... - olhei para Tom, esperando que ele completasse.
- Josh.
- Josh - confirmei, voltando meu olhar para a mulher, que pegou um pequeno caderninho e o analisou cuidadosamente.
- Vocês marcaram horário? - ela perguntou, me deixando em dúvida. Marcamos?
- Sim.
- Qual é o nome, por favor? - agora ela digitava algo no computador, seus dedos se movendo ágil e meticulosamente.
- Madelyn Miller - respondi, aguardando em silêncio enquanto ela verificava se havíamos agendado um horário ou não.
- Seu nome não consta aqui - ela ergueu os olhos para mim. Fiquei momentaneamente sem palavras, tentando pensar em algo para dizer, mas logo fui interrompida por Tom, que se aproximou de mim com um sorriso sarcástico no rosto.
- Então, querida, você tem duas opções - ele começou, fazendo com que a atendente franzisse a testa - Ou você nos permite entrar sem problemas, ou eu arranco seus olhos para que não veja mais nada desse monte de lixo que você chama de computador.
A mulher ficou chocada com suas palavras, uma expressão de medo surgindo em seus olhos. No entanto, ela rapidamente nos deixou passar, apressando-se em abrir caminho para nós. Continuamos a caminhar, agora em linha reta, enquanto eu ouvia uma gargalhada escapar dos lábios de Tom. Parecia estar adorando aquela situação.