Madelyn Miller, decidida a viver uma vida normal como qualquer outra mulher mudando seu sobrenome tão temido pelos os outros. No auge dos 18 anos, ela acreditava em esquecer seu passado indo para uma república de faculdade onde se sentia em casa, ma...
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A festa ainda estava rolando, com mais de 4 horas de duração. Para ser sincera, nem precisei de bebida para me divertir! Conheci pessoas novas, mesmo que algumas delas fossem consideradas perigosas. Por algum motivo, me senti mais animada conversando com elas. Talvez seja a adrenalina que eu vivo aqui que me atrai. Maya e eu nos aproximamos bastante, e ela foi quem me ajudou a me enturmar com o pessoal. Agora, metade das pessoas já tinham ido embora, restando apenas algumas dúzias no local.
- E sabe qual é a melhor parte? O Bill estava lá, comendo comida dentro da banheira junto com um patinho - disse Maya, tentando conter o riso. Eu, por outro lado, não consegui segurar a gargalhada.
- Ah, eu era apenas uma criança, Maya. Dá um tempo - falou Bill, revirando os olhos.
- É engraçado e fofo, Bibo - comentei, olhando para o mais alto que estava ao meu lado. Ele fez um bico sério, o que só me fez rir ainda mais. - Você dá a impressão de um lobo prestes a atacar, mas por dentro é um amor - acrescentei, esticando-me na ponta dos pés para passar o braço ao redor do ombro de Bill.
- Acho que é ao contrário, Delyn - disse a loira, dando um gole na sua bebida.
- Ah, não sou legal com você porque você não merece, azeda - retrucou Bill, fazendo Maya mostrar o dedo do meio para ele. Isso só aumentou minhas gargalhadas.
Nesse momento, um grito interrompeu nossa conversa e lá estava uma mulher na porta de entrada da casa, visível pela área da piscina onde estávamos.
- PESSOAL! - ela bradou. - VAMOS FAZER UM JOGO PARA ANIMAR A NOITE, VEM QUEM QUISER!
Enquanto algumas pessoas entravam na casa seguindo-a, Maya olhou para mim e Bill.
- E aí, bora participar? - perguntou, com uma expressão animada.
- Que jogo será, hein? - indaguei curiosa.
- Só vamos descobrir se entrarmos - respondeu Bill, dando partida em direção à entrada. Maya e eu o seguimos, ansiosas para descobrir qual seria o jogo.
Assim que adentramos no local, uma visão clara da completa bagunça se revelou diante dos meus olhos. As luzes já haviam retornado ao normal, porém o chão estava repleto de comida pisoteada, copos jogados e vidros quebrados. A escada, por sua vez, estava completamente melecada, e para completar o cenário desordenado, uma camisinha estava jogada sobre o sofá. Com uma expressão de nojo estampada no rosto, agarrei o braço de Bill enquanto observava-o rir da minha reação. Caminhamos em direção a uma roda de pessoas sentadas no chão ao redor de uma pequena mesa de vidro, onde repousava uma garrafa. Posicionei-me entre Bill e Maya, que sentaram-se ao meu lado, e ali estavam Georg, Gustav, Tom e mais cinco desconhecidos. Também pude notar algumas pessoas saindo do local.
- E aí, o que vamos jogar? - perguntou Maya.
- Jogo da garrafa - respondeu uma garota bonita de olhos verdes.
