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Já era outro dia e incrivelmente, acordei cedo mesmo depois da noite anterior

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Já era outro dia e incrivelmente, acordei cedo mesmo depois da noite anterior. Levantei da cama observando Elena, que estava dormindo toda torta. Com certeza, ela acordará com uma ressaca terrível.

Dirigi-me ao guarda-roupa e peguei uma roupa simples para o dia: um short jeans e uma blusa de alças finas verde escuro. Em seguida, entrei no banheiro pronta para um banho quente. Retirei minha roupa e liguei o chuveiro, sentindo a água tocar minha pele.

Permaneci alguns minutos debaixo do chuveiro, com o cabelo preso em um coque para não molhá-lo. Logo, saí do banheiro, peguei uma toalha em uma gaveta na pia e me enxuguei antes de me vestir, deixando o local.

- Bom dia, queridinha - falei de forma debochada ao ver Elena sentada na cama, com a cara toda amassada.

- Bom dia - ela respondeu em um tom seco.

Caminhei até a escrivaninha e peguei uma escova que estava jogada ali. Desfiz o coque no meu cabelo e o penteei.

- Que dor de cabeça - resmungou a loira, colocando a mão na testa.

- Claro, depois de você ter bebido o bar inteiro da boate - ri, e ela me olhou de forma séria.

- Não tem graça! - disse. - Pelo menos eu aproveitei a noite, diferente de você!

- Tinha que ter alguém sóbria para cuidar de você - larguei o objeto em cima da escrivaninha mais uma vez, calcei meus tênis e me levantei. - Vá pedir um remédio para dor de cabeça para a Ellen.

- Eu não, você sabe que ela não gosta de mim - a mulher veio em minha direção. - Você pode ir comigo?

- Claro!

Saímos do quarto e o trancamos. Não pude deixar de notar algumas mulheres correndo assustadas pelo corredor, o que me fez olhar para Elena confusa. Ela parecia tão surpresa quanto eu. Caminhamos pelo corredor, prontas para irmos até a porta "7", mas fomos interrompidas pela mulher de cabelos cacheados que saiu do quarto, claramente assustada.

- Oi Ellen, tudo bem? - perguntei, capturando a atenção da cacheada.

- Não está nada bem - ela respondeu ofegante. Observei-a preocupada, esperando por uma explicação. - Invadiram a faculdade, a sala central! - ela saiu correndo e eu a segui com os olhos.

- Droga, não deveria haver segurança máxima aqui? - exclamou Elena, fazendo-me olhá-la.

- É o que dizem... - falei, aflita. Será que...

- Sala central - repetiu a loira as palavras de Ellen, pensativa. - Deve ter algo lá, vamos! - ela saiu correndo, deixando-me parada no mesmo lugar.

- Ei, espera! - gritei, movimentando-me e correndo atrás dela.

Corremos em direção à sala central, que era o lugar sagrado da faculdade, onde a maioria das atividades acontecia. Algumas outras mulheres e homens começaram a correr conosco, curiosos, afinal, algo assim nunca tinha acontecido aqui. Invasão? Sério mesmo?

𝗗𝗘𝗔𝗧𝗛𝗦- 𝘛𝘰𝘮 𝘒𝘢𝘶𝘭𝘪𝘵𝘻Onde histórias criam vida. Descubra agora