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O caminho para casa foi repleto de agitação, não apenas por causa da velocidade com que Tom dirigia, mas também devido à nossa briga que durou o trajeto inteiro

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O caminho para casa foi repleto de agitação, não apenas por causa da velocidade com que Tom dirigia, mas também devido à nossa briga que durou o trajeto inteiro. O som do volante sendo apertado firmemente por suas mãos se misturava aos seus gritos, enquanto eu tentava desesperadamente manter o controle emocional, embora estivesse se tornando uma missão impossível.

Finalmente, Tom estacionou o veículo, permitindo que eu suspirasse aliviada. A quantidade de adrenalina vivida em um único dia era simplesmente excessiva! Nesse momento, eu preferiria estar trancada em meu quarto do que quase sendo morta por um bando de caras que se autodenominavam aliados do meu pai.

- Você estragou tudo! Eu deveria estar lá com os garotos agora! - Tom disse alto, porém não tão enfurecido como antes.

- EU? - gritei incrédula. - FOI VOCÊ QUE ME ENVOLVEU NISSO!

Bem, esqueça essa ideia de tentar controlar minha raiva, porque isso já não era mais possível.

- ENVOLVI! E TENHO O PODER DE TE TIRAR DISSO, FAZENDO SUA MEDÍOCRE VIDA ACABAR! - ele gritou, voltando a se exaltar.

Neguei veementemente com a cabeça, totalmente irritada com a situação. Ele só tinha esse único argumento? Estava se tornando cansativo.

Decidi abrir a porta do carro, saindo de dentro do veículo. E, é claro, ele fez o mesmo. Ao fechar a porta novamente, a bati com todas as minhas forças, produzindo um estrondo alto que ressoou pelo ambiente.

- MADELYN! - repreendeu Tom.

Ignorei completamente o homem e comecei a andar em passos acelerados em direção à casa. No entanto, ele insistia em me seguir, querendo me atormentar. Ao entrarmos, subi as escadas rapidamente, degrau por degrau, quase correndo.

- MADELYN! - escutei novamente Tom me chamando.

- VÁ PARA O INFERNO! - gritei mais uma vez, abrindo a porta do meu quarto com violência.

- olha aqui garota, você está sobre a minha proteção e o meu teto! Então me respeite - advertiu Tom, fechando a porta atrás de si.

- E você está no meu "novo" espaço pessoal e no meu campo de visão, então desaparece! - falei, com a intenção de seguir para o banheiro, mas fui impedida quando ele segurou meu pulso, puxando-me para ficar frente a frente com ele. Ele era um pouco mais alto do que eu, então tive que levantar a cabeça para olhar em seus olhos escuros e sombrios.

- Não me vire as costas! - Tom disse num tom ríspido, demonstrando seriedade.

- Eu deveria ter virado as costas desde o momento em que vi o seu carro na frente da faculdade - retruquei, soltando o meu pulso de seu toque. - Você pode considerar a minha vida "medíocre", mas pelo menos era honesta! Até você me sequestrar e me trazer para esse lugar cheio de malucos, eu tinha meus amigos. E, ao contrário de você, eu cuidava deles. Nunca os abandonei por causa de uma dívida idiota. Você me envolveu nesse plano porque é um completo sem noção, um obcecado! Acha que eu não sei que passava meses me observando? Vá se ferrar, Kaulitz! Você arruinou a minha vida. Eu não tenho nada a ver com o meu pai, isso não entra na sua cabeça? Você está tão desesperado por algo que teve que me usar, pensando que conseguiria o que queria. Mas adivinha só? NÃO VAI CONSEGUIR!

𝗗𝗘𝗔𝗧𝗛𝗦- 𝘛𝘰𝘮 𝘒𝘢𝘶𝘭𝘪𝘵𝘻Onde histórias criam vida. Descubra agora