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- Chefe?- chamou o homem de cabelos grisalhos com um tom de urgência, interrompendo o silêncio sombrio que permeava o escritório

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- Chefe?- chamou o homem de cabelos grisalhos com um tom de urgência, interrompendo o silêncio sombrio que permeava o escritório. O ambiente estava escuro, exceto pela suave iluminação proporcionada pelo abajur. Jake estava sentado em sua poltrona, com as mãos juntas de forma formal, aguardando ansiosamente pelo relato.- A encontramos- informou o homem grisalho, sua voz parecendo um sussurro no ambiente opressor.- Ela estava em uma lanchonete, acompanhada de um dos Kaulitz, e depois seguiu para a faculdade onde ela morava antes.

- Ótimo- respondeu Jake na escuridão, sua voz rouca carregada de uma certa excitação.- Conseguiram segui-la sem serem descobertos?

- Sim, Madelyn me viu, mas não desconfiou de nada- afirmou o homem, aliviado.- Os Tokio Hotel estão com ela.

- Eu já sabia disso- disse ele com um tom de confiança.

As palavras deixaram o homem grisalho curioso e um pouco apreensivo. Ele ousou questionar: - E agora, Jake?

Com um sorriso macabro, Jake finalmente saiu da escuridão, revelando ser mais velho, de cabelos morenos e olhos castanhos. Sua barba escura acrescentava um ar ainda mais intimidador à sua presença. Ele caminhou em direção à mesa, onde se encontrava uma garrafa de whisky, e serviu um copo para si.

- Agora- falou Jake- vamos colocar em prática o plano A.- Ele deu um gole em seu whisky e continuou.- Madelyn é uma bomba relógio, e faremos com que ela exploda por livre e espontânea vontade.

O homem de cabelos grisalhos permaneceu em silêncio, absorvendo as palavras do chefe. A tensão pairava no ar enquanto ambos se entreolhavam.

- Mas, caso o plano A não funcione- disse Jake, suas palavras carregadas de uma ameaça implícita- temos o plano B. Será apenas um empurrãozinho para que ela siga o curso que queremos.

- Plano B?

- Sim- respondeu Jake- Rohan.

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Madelyn desenhava traço a traço numa folha de papel, mergulhando na atividade como se não houvesse nada mais ao seu redor. Era como se ela e a folha fossem os únicos protagonistas naquele momento, permitindo que todos os seus sentimentos fluíssem para o papel. Entretanto, sua concentração foi interrompida pela invasão de uma pequena memória em seus pensamentos.

"Vamos nos ver novamente?"

A voz de Elena ecoou em sua mente, fazendo com que ela apertasse a ponta do lápis contra o papel com força, até quebrá-lo. Desapontada, ela soltou o objeto e levou as mãos ao rosto, suspirando profundamente. Já haviam se passado dois dias desde o dia da república, e os Gg's e Bill estavam tratando-a bem. A casa parecia estar mergulhada em uma atmosfera calma, como se toda a adrenalina da vida como gangster tivesse desaparecido. No entanto, havia também a ausência de Tom. Ele literalmente havia desaparecido sem dar qualquer notícia. Para Madelyn, esse sumiço era um alívio, pois assim ela não precisava lidar com o estresse que sua presença causava.

𝗗𝗘𝗔𝗧𝗛𝗦- 𝘛𝘰𝘮 𝘒𝘢𝘶𝘭𝘪𝘵𝘻Onde histórias criam vida. Descubra agora