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Suspirei enquanto ouvia a mulher ao meu lado se lamentar por estar nessa situação

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Suspirei enquanto ouvia a mulher ao meu lado se lamentar por estar nessa situação. Minha atenção estava totalmente voltada para a estrada, enquanto minhas mãos se mantinham firmes no volante, conduzindo o carro sem problemas.

- Ei, ruivinha, fica quieta - falei o mais calmo possível, embora tentasse me controlar.

- Você me usou - ela exclamou, sua frustração evidente em seu tom de voz. Um sorriso ladino surgiu em meus lábios.

- Usei.

- Tivemos uma noite juntos apenas para você extrair informações de mim - ela protestou, completamente indignada. Soltei uma risada e, através do canto do olho, pude ver seu rosto desesperado, com a maquiagem borrada. Optei por não responder, mantendo meu foco na estrada, sentindo seu olhar sobre mim, na esperança de que eu lhe desse algumas respostas.

Na noite anterior, depois da breve conversa com Madelyn, menti dizendo que iria direto para o quarto, mas, em vez disso, segui essa mulher ruiva que estava se divertindo em uma Discoteca. Usei meu charme para conquistá-la rapidamente e a levei para a cama. Porém, ela não é uma mulher comum, é uma das aliadas de Jake. Por incrível que pareça, foi pura sorte encontrá-la naquela Discoteca. Parece que o universo está conspirando para que eu conclua minha vingança.

- Olha, você é uma delícia, mas negócios são negócios. Não leve para o lado pessoal - debochei, deixando claro meu desdém.

Ela permaneceu em silêncio, como se aquelas palavras fossem as mais dolorosas que já ouviu em sua vida. Aposto que ela é o tipo de mulher que nunca sofreu um desgosto amoroso ou foi usada pelos homens, mas como dizem, sempre há uma primeira vez.

Estacionei o carro em um local mais escondido enquanto guardava a arma na minha cintura. Olhei para a mulher ao meu lado, que observava cada um dos meus movimentos com medo estampado em seu rosto. Saí do carro, e ela fez o mesmo. Fui em sua direção, com as sobrancelhas erguidas e um pequeno sorriso de diversão no rosto.

Ela virou o rosto para o lado, desviando o olhar de mim, enquanto lágrimas escorriam de seus olhos. Com o dedo indicador, toquei suavemente sua bochecha, puxando-a para que ela me encarasse novamente enquanto dava dois passos em sua direção.

- Não chore, querida - disse, virando a cabeça para o lado, enquanto minha língua brincava com o piercing. - Você foi muito útil. Posso fazer com que sua dor desapareça.

- Pode? - ela perguntou, parecendo interessada. Assenti com a cabeça, observando-a por alguns minutos, mas logo, em um movimento rápido, levei minhas mãos até seu rosto e quebrei seu pescoço.

- Claro - resmunguei, vendo-a já desfalecer e cair morta no chão duro.

Me agachei junto ao corpo da mulher, afastando alguns fios de cabelo de seu rosto.

- A vida é dura. É melhor morrer do que viver. Menos dor.

Após alguns minutos, levantei-me, segurando sua mão e arrastando seu corpo pelas ruas vazias. À minha frente havia um galpão abandonado e sujo. Adentrei o local, sentindo o pó invadir minhas narinas e fazendo uma careta.

𝗗𝗘𝗔𝗧𝗛𝗦- 𝘛𝘰𝘮 𝘒𝘢𝘶𝘭𝘪𝘵𝘻Onde histórias criam vida. Descubra agora