Gabriel caminhou até a cama desabotoando a camisa social branca, e eu fiquei atônita enquanto o observava.
Ele se despiu rapidamente revelando a sua cueca box branca e o peitoral definido.
Meus pés se moveram sozinhos. Não sei bem se era medo ou surpresa, mas era algo assim.- Nem adianta fugir! Eu tô sendo bonzinho por você ser uma virgem de vinte e poucos anos, mas o tempo de adaptação acabou. - Gabriel olhou pra mim e sorriu.
Eu engoli seco.
- Não pense demais. Não vou te punir se você não fez nada de errado, mas agora não vou ter pena de você. Ou me obedece, ou haverão consequências. - Gabriel puxou um travesseiro e o atirou no tapete cinza felpudo. - Se ajoelha no tapete. - Ele me olhou sério dessa vez.
- No tapete? Mas... - Gabriel me interrompeu.
- Agora! - Firme e mantendo o tom de voz.
Eu o obedeci e me ajoelhei no tapete em frente a ele.
Não era macio e cômodo como a cama, mas por um ou dois minutos seria fácilmente tolerável.- Tire a roupa. Toda. - Ele puxou uma cadeira de madeira e se sentou.
Eu tirei primeiro a blusa, depois o short, e quase que dramaticamente tirei a calcinha e o sutiã.
Isso era tão humilhante que eu prefiria sentir dor. Era como se a própria situação provocasse dor.
- Agora olhe pra mim e sorria. - Gabriel se inclinou para frente revelando prazer no que estava por vir.
Eu não conseguia. Era mil vezes pior do que qualquer vergonha. Mil vezes pior do que cair em público, do que dizer algo errado, ou até mesmo pior do que usar fraldas ou ser careca na época da escola.
- Você não está me ouvindo? Eu mandei olhar pra mim e sorrir.- Gabriel se manteve frio.
- E-eu... Eu acho q-que não consigo... - Soltei a frase quase que me sufocando enquanto mantinha os olhos no tapete.
- Eu não quero saber. Eu mandei fazer. Vou contar até 10 pra você dizer.
Ele se ajeitou na cadeira e respirou fundo.
Eu respirei fundo na tentativa de engolir o orgulho.
- Um... Dois.... Três... - Gabriel começou a contar.
Meus dedos apoiados no chão tremiam, e eu sentia meu rosto arder.
- Quatro... Cinco... Seis... - A voz dele rasgava meus ouvidos.
Eu respirei fundo e tentei trazer forças.
É só fazer o que ele quer. É rápido e não vai doer nada.
- Sete... Oito...
Eu o encarei e juro que podia sentir meus olhos saltarem para fora. Forcei os dentes a sorrirem como a cereja do bolo.
- Muito bem! - Gabriel sorriu e colocou a mão no topo da minha cabeça. - Você melhorou meu dia agora. - Ele levantou da cadeira e eu pude ver o tamanho da sua ereção marcada na box branca.
Eu evitei o olhar direto, mas estava na direção da minha vista.
Gabriel se aproximou de mim, agarrou meu cabelo com a sua mão direita, e com a mão esquerda abaixou a cueca.
Estava mais que duro. Parte de mim gostava de saber que eu o excitava. Eu me sentia capaz de muita coisa.
Ele guiou a minha cabeça e por um segundo eu pensei que ele enfiaria o pau na minha boca, mas ele não o fez. Subiu a cueca e soltou a minha cabeça.
- Vá tomar banho. - falou e sentou na cadeira.
Gabriel era estranho. Muito estranho.
Obedeci e entrei no banheiro.
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Diário de Submissão
RomanceEmily, uma jovem perdida e insatisfeita acaba encontrando Gabriel Muller, um homem decidido e atraente que decide virar a vida dela de ponta cabeça. Esse é um romance cheio de jogos e cenas quentes.