24 - Un príncipe asaltacunas y un angél

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Eu arrepiei somente com a ideia de ter Gabriel dentro de mim. Eu quis tanto aquilo, que quando estava prestes a acontecer não parecia real.

Ele apagou a luz central e ligou somente as de leitura. A sombra se movia ao redor da cama e me causava reações involuntárias.

Eu fechei os olhos, apertei o lençol embaixo de mim, e quando eu percebi Gabriel estava em cima de mim.

Seus olhos eram a própria lua e seu corpo era fogo. Eu me sentia como água em ebulição, e prestes a explodir. Gabriel deslizou a mão pelo meu corpo por cima da camisola enquanto me beijava.

Em pouco tempo o contato deixou de ser suficiente, e sem dizer nenhuma palavra Gabriel me despiu. Usava uma concentração encantadora para tirar a minha roupa. Ele ainda distribuía beijos lentos e quentes em cada centímetro de pele que aparecia.

Quando eu já estava completamente nua, Gabriel fez questão de tocar cada parte nua do meu corpo, e depois, voltou a me beijar com desejo. Eu tinha tendência a me sentir feia e indesejável, mas a maneira como ele me beijava e me tocava me fazia esquecer até mesmo de me odiar como eu sempre fazia.

Gabriel abriu as minhas pernas e se meteu entre elas. Começou a despejar beijos molhados pela minha virilha e lamber a minha intimidade levemente. Aquilo me fez tremer. A onda de prazer me perseguia. A cada vez que a língua dele me percorria, mais eu sentia que precisava daquilo. Estava pronta para aceitar tudo o que ele dissesse.

Fechei meus olhos e senti cada sensação que me rodeava. Minhas pernas tremiam com o prazer intenso, e da minha boca saíam gemidos altos e incontroláveis. Tudo se tornou ainda mais intenso e foi como se eu tivesse uma descarga de prazer. Todo o meu corpo se contorceu.

Gabriel voltou a me beijar.

Nossos corpos estavam se tocando por inteiro, e eu sentia a ereção roçar em mim. Cada parte da minha pele queria a dele. Em algum momento isso se concretizou. Não me lembro bem como, mas os nossos corpos se uniram de maneira incrível. Parecíamos ter ensaiado aquilo.

- Emily, tudo bem? - Ele me olhou nos olhos com seriedade.

Eu apenas assenti com a cabeça. Era difícil falar quando Muller estava em cima de mim.

- Eu vou penetrar agora. Vai doer. Talvez doa muito, e talvez sangre. Se ficar assustada ou doer demais, avise. - Voltou a dizer enquanto acariciava o meu rosto.

Naquele instante, Gabriel me beijou calmo e simultaneamente levantou minha perna esquerda e a colocou no seu ombro. Eu estava tão imersa no colar de nossos lábios que nem percebi todos os movimentos que ele fazia em cima de mim, mas eu senti.

Quando Gabriel entrou em mim, senti minha intimidade arder, e não no bom sentido. Nos primeiros cinco segundos a dor era parecida com a dor de bater o dedinho na quina. O seu impulso é gritar(E eu gritei). Mas depois de alguns segundos, você mesmo avalia o seu grito como um exagero.

No começo estava devagar, mas logo a coisa foi se intensificando. Ele me beijava, chupava e brincava com os meus seios, e me tocava. O conjunto era bom, mas depois, a principal e melhor sensação, era a penetração.

Gabriel alternava entre velocidades e níveis de força, mas isso não bastou. Ele me virou de lado, me abraçou em conchinha, e voltou a estocar, e em contrapartida, ele me masturbava com a sua mão esquerda.

Era uma combinação perfeita. Outra vez todas aquelas sensações, mas agora unidas à penetração.

- Fique de quatro. - Gabriel sussurrou no meu ouvido me fazendo arrepiar.

Eu apenas obedeci.

Quando eu menos esperava, outra vez a dor, mas agora mais forte.

Doía muito mais do que antes, mas a dor era misturada com um estranho prazer. Eu sentia o pau dele tocar meu útero, e doía, mas eu me sentia completa.

Ele estocou algumas vezes fortes, depois focou na velocidade. Eu senti quando ele teve seu orgasmo. Senti quando entrou, e senti quando escorreram algumas gotas pela minha perna.

Gabriel soltava alguns grunhidos enquanto acelerava, mas quando ele gozou, pude percebê-lo perdendo a força e gemendo. Eu não sabia que homens gemiam, e nem sabia que podiam fazer isso de maneira tão excitante. Ouvi-lo gemer e vê-lo perder a força me fez ficar obcecada. Eu queria causar isso nele outra vez.

Eu me virei de frente pra ele, porque queria ver a cara que ele estava. Era tão satisfatória a respiração ofegante e as feições derretidas de Gabriel. Era o grande Muller sem ar de tanto meter em MIM.

Assim que recuperou o ar, ele partiu para me beijar outra vez. Era intenso como alguém que ainda não tinha transado. Poucos segundos depois ele já estava ereto outra vez. Gabriel era incansável.

Ele me penetrou outra vez, levantando as minhas duas pernas. Dessa vez não doeu. Ele fazia questão de olhar nos meus olhos enquanto estocava, e parecia sugar a minha alma só pelo olhar.

Eu não conseguia evitar os gemidos quando ele me tocava e acelerava seus movimentos, e ele parecia gostar de me escutar.

Enquanto fazia movimentos lentos, Gabriel deu chupões no meu pescoço, e nos seios.

Dessa vez, eu consegui me sentir mais relaxada, e me permiti tocá-lo. Agarrava seus cabelos e às vezes eu deslizava as minhas mãos para as suas costas. O desejava com todas as minhas forças. A vontade era ficar sem ar de tanto beijá-lo.

Outra vez senti ele se desfazer dentro de mim.

Finalmente eu havia entendido o que era "cheiro de sexo". Não era um cheiro específico, era uma junção de muitos aromas. Não era um cheiro necessariamente ruim. Mas era estranho, vergonhoso, e remetia a atos libidinosos, mas eu queria mais.

Não agora, mas em algum momento.

Gabriel se deitou ao meu lado enquanto se recuperava.

- Vamos tomar banho? - Ele me olhou sorrindo.

Nós entramos no chuveiro porque demoraria muito até a banheira encher.

Gabriel me virou de costas pra ele, beijou meu pescoço, minhas bochechas, e delicadamente me encostou na parede do box. Ele roçou a sua excitação exposta nas minhas nádegas nuas. Eu arfava a cada movimento mínimo dele.

Ele deslizou as mãos e começou a estimular o meu clítoris enquanto sua boca percorria o meu pescoço e orelha.

Aquilo era como flutuar. A água caía pelos nossos corpos, e com certeza levava meu bom senso junto, por que além de gemer como uma cachorra no cio, eu lancei um "Mais rápido por favor!" implorando.

Gabriel se divertia com meu desejo por ele. Aumentava e diminuía a velocidade para me provocar. Minha intimidade pulsava e a minha respiração havia perdido completamente a ordem.

- Por favor... Por favor, Gabriel... - Eu tentei falar entre gemidos e arfadas.

Ele continuou a me masturbar com a mão esquerda e usou a direita para tocar meu peito. Com certeza implorar duas vezes funcionou, já que os movimentos aceleraram até que eu tivesse um orgasmo.

Eu perdi a força e a noção por alguns segundos.

Quando voltei a pensar, morri de vergonha.

- Você fica linda implorando. - Muller deu uma risada maligna e me virou de frente pra ele. - Não precisa ter vergonha, eu gostei, Emily.

Eu tentei ignorá-lo pegando a esponja, mas ele a tomou de mim, e a encheu de sabão.

Gabriel me ensaboou com cuidado. Me limpava e me olhava como alguém que cuida de algo importante.

Eu saí direto do banho para a cama, sem nem colocar roupa, mas ele me deteve.

- Preciso limpar antes, fique aí. - Gabriel juntou o lençol e o edredom em uma bolinha, colocou no cesto do banheiro, e forrou a cama com uma nova roupa de cama.

Nós nos deitamos e eu dormi como um recém nascido.

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