Epílogo

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Whasington D.C, novembro.

Investigadores entrevistaram pessoas do mundo das artes acusados de falsificar obras de grande pintores. O FBI se recusou a revelar mais informações sobre o andamento do caso, mas o prejuízo está na casa dos milhões de dólares — New York Times.

Eu observava o movimento de cima do balcão. Os maiores falsificadores de quadros famosos do país estavam ali, os irmãos Marino e Bianchi. A porta de saída da boate ficava em um ponto estratégico, de frente para as ruas de cima, onde as pessoas evitavam passar. Tentei parecer desinteressada na festa e pedi uma bebida ao garçom.

Bons agentes são aqueles que passam despercebidos. Não fazemos questões de aparecer, só precisamos sentar em uma mesa e sermos invisíveis.

— Qual é o seu nome? — Marino se aproximou e perguntou.

— Kelly — afirmei — Kelly Creger.

— Vou oferecer o melhor drink da cidade, você vai beber e depois vamos sair — disse ele, tocando em meu braço. — O que acha?

— É uma proposta tentadora, mas recuso.

O DJ parou a música e tudo ficou em segundo plano. Marino me encarou, uma expressão de surpresa apareceu em seu rosto e ele sorriu.

— Você tem o dedo podres para escolher mulheres, meu amigo! — gargalhou Bianchi. — Acho que hoje vamos nos divertir...

Confissões de uma assassinaOnde histórias criam vida. Descubra agora