Desejo. Do dicionário: 1.aspiração, querer, vontade. 2.expectativa de possuir ou alcançar algo.
Semelhantes: capricho, impulso, ânsia, sensualidade.
Desejo era tudo o que rondava a atmosfera de Anastasia Byers e Billy Hargrove desde que colocaram o...
Você sabe que sinto sua falta Mas você tá me confundindo Por que você desacelerou? Não pare, a luz está verde
Agora você tá me chamando de especial Quando sabe que não posso te ter
Porque eu achei que tinha sido o nosso fim Você me fez achar que os sentimentos tinham acabado Você fica fazendo isso, de novo e de novo Fica me ligando de volta (Over - Lucky Dale)
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*Anastasia Byers*
Uma semana havia se passado, mais um sábado se fazia presente na cidade de Hawkins. Alguma festa ia acontecer de noite, mas ao contrário do normal, eu não estava muito animada em ir, o que era estranho, mas tudo ainda estava muito estranho em minha volta.
Durante a semana, evitei qualquer contato visual com Amber ou Billy, ainda estava tentando encaixar meus sentimentos na minha cabeça. Ainda não conseguia admitir cem por cento, mas eu já tinha entendido que os dois juntos me incomodava. Foi uma semana torturante, porque todos os meus instintos e desejos imploravam para que eu olhasse para Hargrove, afinal, ele realmente era um colírio para os olhos, mas justamente por isso eu me esforcei ao máximo para nem sequer encarar algum ponto próximo dele. Eu não sabia como eu reagiria a imagem de Billy, principalmente se ele olhasse de volta.
Na real, por que ele olharia de volta? E mesmo se olhasse, iria ser com aquele desprezo que me deixava amargurada e angustiada, então preferia não ter aquilo em minha mente. Preferia lembrar das vezes que ele me olhava com os olhos azuis brilhando, como na vez que ele me levou para a piscina comunitária da cidade a noite, após um show. Foi uma das melhores noites da minha vida, mas ele jamais saberia disso.
— Nas, querida, o almoço está pronto. — A voz da minha mãe entrando no meu quarto me distraiu dos meus devaneios.
— Não estou com fome. — disse simplesmente, sem desviar os olhos do caderno preto, aberto na página de uma das músicas em que eu trabalhava na outra semana.
Joyce se aproximou de mim e apoiou uma das mãos nos meus ombros. Não me importei que ela lesse, ia ser até bom, minha mãe sempre me ajudava com suas opiniões em relação às minhas músicas.
— Um pouco dramático, não? — Ela disse, e se inclinou um pouco mais.
— Eu sei... Estava brava. — disse simplesmente, voltando a rabiscar. — Ainda estou, mas escrever ajuda. — confessei. — Essa aqui é mais depressiva, aliás. — Mostrei a ela outra página, com outra letra.
— Tudo bem, aqui vai a proposta. — Ela disse e só então virei minha cabeça para encara-la. — Vamos almoçar, depois vamos assistir um filme enquanto tomamos sorvete e esquecemos da existência desse grande filho da puta. — Ergui as sobrancelhas, minha mãe jamais gostou que eu xingasse. Não controlei um sorriso.