Desejo. Do dicionário: 1.aspiração, querer, vontade. 2.expectativa de possuir ou alcançar algo.
Semelhantes: capricho, impulso, ânsia, sensualidade.
Desejo era tudo o que rondava a atmosfera de Anastasia Byers e Billy Hargrove desde que colocaram o...
Tudo o que eu sempre quis era alguém Para me amar tão bem assim Você me ama tão bem Todo mundo sabe que sou capaz de partir corações, como já fiz Eu deixei cicatrizes em mais de um
Você me faz sentir tudo Mesmo quando é dor
Parabéns, celebrações Porque meu coração é o mais difícil de partir Eu não sou chorona, mas você me fez chorar recentemente Eu não sou chorona, mas você me fez chorar, baby (Cry Baby - Demi Lovato)
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*Anastasia Byers*
Na sexta-feira, minha vontade de assistir aula e prestar atenção era praticamente zero, então não fiz questão de entrar na sala, apenas segui até o lado de fora do colégio, pronta para caminhar até o "meu lugar de fumo", que era a mesinha com bancos de madeira entre as árvores, o apelido surgiu em uma conversa com Billy... Mais uma vez, o desgraçado na minha cabeça. Aliás, era justamente por pensar cada vez mais nele que eu estava sem paciência para ver aula, principalmente porque quase todas elas seriam com ele na sexta.
Além disso, fumei pelo menos dois cigarros por dia desde segunda-feira, sem conseguir entender por que eu estava tão ansiosa e angustiada, principalmente quando o nome Billy surgia na minha mente ou em uma conversa. Eu jamais costumei fumar tanto assim, e aquilo também estava me deixando nervosa, ou seja, nada estava adiantando.
Do lado de fora, avistei Eddie com uma pequena maleta de lata preta na mão direita, caminhando na mesma direção que eu. Eu conhecia muito bem o que ele carregava para saber que estava prestes a fazer uma venda de produtos ilícitos. Talvez fosse disso que eu precisava no momento, pensei enquanto me apressava até chegar ao seu lado. Ele parou quando me viu, com um sorriso no rosto.
— Genevieve não vai gostar que você está matando aula. — Eu disse mais para brincar.
— Tenho uma venda importante. — Ele respondeu, erguendo a maleta preta na direção dos meus olhos.
— Vou com você então, pra garantir que ninguém vai te extorquir. — Fiz uma pausa, e percebi as expressões do rosto de Eddie tensionarem. — E depois, já que estamos fora da aula mesmo, quem sabe não podemos aproveitar um baseado. Estou precisando. — Lancei um olhar desesperado a ele.
— Nas, acho melhor você não vir dessa vez. — Ele disse, enquanto coçava a nuca desajeitado. Franzi as sobrancelhas.
— Por que? Não é como se eu nunca tivesse visto você fazer negócios. — Eu não estava mentindo, já havia ido com Eddie para algumas negociações.
— Mesmo assim, melhor não dessa vez. — Ele continuou insistindo, só então me toquei do que poderia ser o motivo de sua tensão.
— Eddie. — Chamei, agora séria. — Quem é o cliente? — perguntei, cruzando os braços. Eddie suspirou e encarou os arredores antes de voltar a me olhar.