Capítulo sete

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ÍSIS FERNANDES

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ÍSIS FERNANDES

Com um leve aceno de cabeça eu dispenso o garçom, vendo o mesmo se encaminhar para a cozinha, levando com si os nossos pedidos. Evitando olhar na cara do sheik, miro o meu olhar no mar, hipnotizada com a sua beleza.

Fecho os meus olhos, sentindo o restante da brisa que vem até mim, soltando um pequeno sorriso. É como se eu estivesse em casa, no meu país. Desde pequena eu me encanto com a beleza da praia, com a forma tão doce que as ondas beijam a areia. A praia é o meu cenário favorito para tantas coisas, sejam elas passeios em família ou para sentir prazer dentro do mar.

Encaro Zayan, com o olhar pegando fogo, passando a ponta do meu dedo pela beirada da taça de vinho. Quando começo imaginar nós dois dentro desse mar, com a iluminação da lua e das estrelas, foi impossível não morder o canto inferior dos meus lábios, sentindo a minha menina chorar de uma forma tão deliciosa.

__ Posso saber o que você tanto pensa?--- Indaga com um brilho diferente nos olhos.

Zayan não é burro, ele deve ter uma suspeita, por menor que ela seja, dos pensamentos obescuros que estão dominando a minha mente nesse exato momento. Sei que para ele isso é uma ofensa, afinal sou uma mulher, mas ele só demonstrou ter os mesmos pensamentos quando não me olhou surpreso ou horrorizado, mas sim tão desejoso quanto estou nesse momento.

Dou um sorriso, charmoso, de lado.

__Algo me diz que estamos tendo o mesmo tipo de pensamento.--- Como diriam na minha cidade natal, jogo verde.

__Só poderei confirmar as suas suspeitas caso me fale o que tanto pensa.--- Desvia lindamente das minhas palavras, encarando-me atentamente conforme ia tomando um drink do seu vinho.

Volto o meu olhar para o mar, fechando os meus olhos.

__ Consigo imaginar, perfeitamente, as minhas pernas envoltas da sua cintura, com o seu membro dentro de mim.--- Pronunciou lentamente cada uma de minhas palavras.--- Consigo sentir ele sair e entrar, acompanhando o ritmo das ondas que cobriam os nossos corpos nus ao mesmo tempo.

Abro os meus olhos, tendo certeza que os meus olhos transmitiam uma parte do fogo que consumia o meu corpo, há tempo de vê o sheik se mexer em sua cadeira, claramente desconfortável. Pergunto-me se dentro de sua calça não está desconfortável, se a mesma não se tornou pequena demais graças as minhas palavras.

__ E então, é a mesma coisa que você está pensando?--- Indago, vendo que ele não iria falar nada, tomando um gole de meu vinho.

__ Em partes.--- Pega a sua taça e toma um gole, olhando-me com pura luxúria.

Dou o meu melhor sorriso para ele, sentindo cada pedaço do meu corpo pegar fogo. Pergunto-me quando conseguiremos tornar essas fantasias em realidade.

__ E como foi com a sua filha ontem?--- Indago curiosa, tomando coragem para comunicá-lo que irei pegar sua filha algumas vezes, quase todos os dias, para passar um tempo ao meu lado.

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