𝗼 𝗺𝗲𝗹𝗵𝗼𝗿 𝗮𝗺𝗶𝗴𝗼 𝗱𝗼 𝗺𝗲𝘂 𝗶𝗿𝗺ã𝗼

𝘼 𝙘𝙖𝙨𝙖 𝙙𝙤 𝙢𝙚𝙪 𝙥𝙖𝙞

Gabrielle pov' on

Entramos no avião, nossos assentos eram juntos, fileira de três pessoas. Hariel  ficou no canto, Kevin na ponta e eu no meio. Assim que o avião começou a andar, percebi que Kevin estava nervoso. Acredito que seja a primeira vez que ele está em um avião. Seguro sua mão o tranquilizando. Logo começamos a voar e o Hariel foi o primeiro a dormir, eu logo depois. Senti batidinhas no meu ombro e acordei, vendo que havíamos chegado. Acordei hariel e nós saímos do avião, pegamos nossa mala na esteira e saímos da área de desembarque. Descemos as escadas rolantes e pude avistar meu pai com uma placa escrito "Papai aqui", e uma seta apontando para ele próprio.

- Acredito que ele seja o seu pai, estou certo?-Kevin diz caçoando de mim.

- Sim!- digo batendo na testa.

Saímos da escada e vamos até o mais velho, que da um abraço em haridade primeiro, que faz uma cara engraçada de "O que esse cara tá fazendo?", Depois ele se vira pra mim e também me dá um abraço.

- Oi pai!- tento dizer animada quando nos - separamos.- Pai, esse é o Kevin, meu namorado, kevin , esse é o meu pai!

Disse tão rápido que mal puderam entender o que falei, mas mesmo assim, meu pai o cumprimentou.

- Vem cá garoto!- Meu pai o puxou para um abraço, deixando Kevin sem graça. - Bem vindo a família! - Deu um tapinha nas costas de Kevin . Fomos para o carro e logo estavamos em casa. Minha antiga casa, com meu antigo quarto. Meu pai pediu para que eu mostrasse os quartos de hóspedes para Hariel e Kevin, enquanto ele iria buscar a Danielle, sua nova esposa, no Pilates. Ela era legal, de certo modo, só achava estranho o jeito que ela forçava a barra para tentar ser a "boadrasta". Levei os meninos escada a cima, e Hariel tinha seu quarto aqui, assim como eu, para às vezes que ele nos visitava. Kevin, obviamente ficaria no meu quarto, mas deixaria as coisas no quarto de hóspedes, para não suspeitarem de nada. Depois de largarmos nossas malas no quarto, vamos até a cozinha para fazer um lanche. Vejo Rosalita cozinhando alguma coisa na panela. Ela era a cozinheira da casa, meu pai a contratou quando eu tinha uns doze anos, e eu adorava a comida dela.

-Rosa!- disse me aproximando lhe dando um abraço.- Que saudade!

-Gab querida!- ela diz com seu sotaque espanhol.- Já estava pensando que não iria voltar!

-E deixar de aproveitar a sua comida? Jamais! Hari a abraçou também.

- Você cresceu!- disse apertando as bochechas do garoto- Está tão bonito!

Ela parece notar a presença de Kevin, que até então estava calado, apenas observando com um sorriso no rosto. 

- E quem é o bonitão ali? -Ela colocou a mão na boca, como se estivesse me contando um segredo. 

- Meu namorado!- Respondi da mesma maneira.- É um gato mesmo, mas não conta pra ele! - dei uma piscadinha. 

-Elas sempre falam como se não estivéssemos aqui?- Kevin pergunta ao Haridade

 - É cara, - Hari da um tapinha no ombro de Kevin.- Se acostuma! 

- E qual é o seu nome rapaz?- Rosa pergunta 

-Kevin.- Ela espera ele completar, Rosa nunca aceita apenas o primeiro nome como resposta.- Kevin Bueno. 

𝕼𝖚𝖊𝖇𝖗𝖆 𝖉𝖊 𝖙𝖊𝖒𝖕𝖔

Depois de comermos um pouco, fomos dormir, e pelo o que parece, apagamos mesmo, pois acordamos às 15h. Descemos as escadas e vi meu pai com Danielle assistindo um filme na tv. 

- Oh Gab!- A garota diz animada e se levanta, andando até nós.- Quanto tempo querida! 

-Pois é!- digo sem jeito.- Ah, Dani, esse é o Kevin, meu namorado. 

Já disse que ele é meu namorado tantas vezes hoje, mas mesmo assim ainda não me acostumei. Eles se cumprimentaram e ficamos conversando um pouco, até que ela precisou sair. Ela foi ao salão de beleza "Ficar com a aparência adequada", de acordo com ela. A premiação começaria às 19h e depois teria um jantar no salão de festas da empresa. Não sei exatamente porque e nem qual é o prêmio que meu pai ganhou, mas se era importante, pelo menos estaríamos lá para vê-lo receber. Meu pai teve que ir mais cedo com sua esposa para, segundo ele, ensaiar sua entrada. Ele disse que mandaria um carro para nos buscar depois. Começamos a nos arrumar, para não chegarmos atrasados.