Penumbra •01

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Um aroma doce e delicado invadiu minhas narinas me entorpecendo com perfumes das ervas e flores do campo era um lugar lindo e úmido tinha acabado de chover e ainda podia sentir fina gotícula caindo sobre meu ombro coberto por minha camisa de mangas longas com botões na frente de cor branca este estava começando a ficar úmida e grudado em minha pele, meu cabelos ondulados castanhos estava começando a ficar úmidos. Caminhava num caminho estreito com altas muros de árvores dos dois lados de diferentes tamanhos e espécie o caminho que percorria era estreito em terra unidas enquanto relvas tomava de conta do resto do espaço, os cantos dos pássaros o farfalhar dos esquilos era como uma linda melodia onde ouvir se um show feito pela própria natureza alguns. A cada passo que dava mais meu coração se acelerava, minhas mãos tremiam e minha respiração entrecortada, ansiedade e borboletas no estômago dançavam no ritmo acelerado, a lama grotesca vermelha impedia que eu caminhasse com mais rapidez deixando minhas botas sujas.
Não me contive e apressei meus passos quando a vi num campo de dentes de leões vi a mais bela silhueta feminina correndo em minha direção, seu vestido de algodão fino florido, seus cabelos cacheados era minha perdição sua voz suave era um encantamento a mim, eu ficava hipnotizado todos vez que eu a via, um sorriso radiante invadiu seus lábios quando ela saltou direito para meus braços colocando seus braços envolta do meu pescoço sua pele clara macia como plumas cabelos cheiros escuros emolduravam seu rosto que era minha aflição pois eu não conseguia vê, uma névoa clara sempre pairava em seu lindo rosto impedido que eu pudesse admirar seus olhos o formato de seus lábios quando um sorriso se formava aquecendo meu coração, as horas se passava tão rápido quando ela estava em meus braços que daqui uns minutos eu ouviria um som que eu odiava me trazendo para meu mundo na qual ela não fazia parte onde a minha realidade era totalmente diferente, triste sem brilho pois ela não existia, a única pessoa que sabia da existência dela era Daniel um anjo caído.
— Você já vai embora, não é? — A voz dela estava pesado como se ela engolisse o choro.
Vê-la daquela forma me fazia sentir uma angústia que se eu pudesse faria qualquer coisa para tirar dela aquela dor, ela sabia que o nosso encontro sempre que tinha hora marcada e os momentos em que estávamos juntos passava tão rápido que mal dava para nos despedir.
— Amanhã eu volto, eu prometo. — Beijei seus lábios com desejo e lágrimas banhavam seu rosto entrando em contato com minha bochechas, puxei seu corpo para mais perto do meu até não haver mais espaço entre nós.
— Eu te amo. — Ela afastou nossos lábios e voltou a me beijar.
Abri meus olhos para admirá-la e seu lindo corpo estava se distanciando se transformando em névoa clara transparente, isso poderia significar que o sol já estava no horizonte com seus raios iluminando toda minha triste realidade mais que assim que o sol se pôr e a lua tomasse seu lugar de direito no céu assim como as estrelas eu estaria outra vez com ela. Meu despertador tocou transfigurando ainda mais seu corpo e seu sorriso estava desaparecendo.
—Eu amo você. — Eu sempre dizia a mesma palavra desde a primeira noite em que com ela sonhei a três anos atrás.
— Estarei te esperando sempre, bem aqui. — Nosso lábios mal se tocaram, mal pude sentir o sabor de seu beijo, seu perfume é admirar seus olhos que era algo impossível de guardar como redação, nada disso me era permitido em sonho.
Com pesar abri meus olhos cor de avelã meus cabelos ondulados castanhos claros estava sobre meus olhos meu corpo estava sem força com os braços aberto sobre minha cama macia, meu torço definido estava a mostra com lençol sobre minha pernas, sentir o tamanho da falta que ela fazia ali no meu mundo real, olhei o teto de gesso mostrando a minha aflição, meu desepero do meu coração peito amargo de um maldito sonho.
—Até que enfim você acordou. — Bufou uma voz conhecida da qual eu odiava ouvir aquela hora da manhã. — Já estava indo na cozinha pegar um balde de água gelado pra te acordar. — Klaus me chacoalhou.
Levei um susto quando alguém bateu na janela, Klaus correu até a mesmo retirando a cortina cinza e abri mostrando o brilho do sol, joguei o lençol verde claro sobre meu rosto ouvindo as botas no piso do meu quarto e janela se fechou logo em seguida ouvi o grito da minha mãe lá de baixo.
— Existe porta, Daniel. — Minha mãe odiava quando ele entrava pela janela.
— Desculpa, tia. — Daniel sorriu com Klaus.
— Não me chama de tia. — Ela gritou outra vez furiosa. — Você é mais velho do que eu.
—Desculpas, senhora Valentina.
— Tia tá bom. —A voz dela estava na porta agora. —  Você é um anjo caído, amigo do meu filho, salvou a vida dele desde pequeno mas é muito estranho você me chamar de tia. Vamos filho levanta, vai tomar um banho.
Me virei pro outro lado ficando de brusco com meu rosto enfiado na almofada de ceda marrom, tentando de todas as formas abafar o som de vozes e risos e todas as formas volta a sonhar com a garota dos cachos negros e voz como uma canção angelical era em seu braços que eu mais queria está nesse momento, não aqui, não nesse mundo da qual ela não real. Bati minha cabeça na almofada quando passou em minha mente a possibilidade deu estar ficando louco, com tantas responsabilidades que eu tinha como filho, aluno, capitão do time de futebol, como o único a salvar esse mundo e ainda tinha Pérola, Pérola era minha namorada a seis meses, mesmo ela com sua beleza estonteante seus beijos quentes não era capaz de fazer esquecer um só instante da garota que eu sonhava a 3 anos ela não sabia obviamente nem mesmo Klaus meu melhor amigo e irmão gêmeo dela o único que sabia era Daniel ele sabia pois via nítido o meu desespero nos meus olhos todas as vezes que eu acordava, foi ideia dele dar um chance a Pérola achando que namorando com ela eu a esqueceria, bom fazia seis meses que eu namorava com Pérola e nada mudou os mesmo sonhos beijos e amor sem fim. Os únicos momentos que eu não pensava nela era nos lugares onde eu tinha que focar 100% do meu cérebro sem distração onde eu tinha que treinar arduamente contra minha vontade pra quando chegar o momento certo lutar e matar Caim. Meu pai um Arcanjo com ajuda do meu tio Raziel e agora de Daniel eram meus treinadores era uma parte da minha vida que eu gastava muita energia física e mental principalmente quando minha mãe a A Mensageira dos Anjos entrava em ação com seus poderes que eram muito difícil de passar por eles, principalmente o uso das habilidades psíquicas que ela tinha de Amitiel bom eu não sei muito sobre esse anjo mais que foi responsável pela morte de uma amiga muito querida pra minha mãe, mesmo não sendo pela espada de Amitiel minha mãe odiava usar esse poderes que influenciava outros seres a fazer suas vontades ela tinha medo que ela pudesse está Caim depois da fuga de Liam um anjo que por vontade própria resolver se rebelar e agora estava fazendo parte exército de Caim. Mas para minha própria segurança, minha mãe fazia esse esforço para que quando eu desse de cara com alguma habilidade parecida com a dela eu pudesse me sair, mesmo ela ainda estando presa muito bem segura com guarda celeste por cada metro quadrado na prisão que ficava no reino dos Serafins, Lucian um Vigilante estava fazendo a guarda da cela dela para tranquilidade do meu pai depois da fuga de Liam. Meu pai ficou mais tranquilo ao saber que Lucian estava fazendo a guarda, que ele poderia voltar para o paraíso sem se preocupar comigo, que era preocupação eminente que meus pais tinham comigo desde o dia que nasci. Meus pais estavam casados com a bençãos do assim meu avô o todo poderoso, mais meu pai não poderia se afastar por muito tempo de seus afazeres celeste então ele revezava entre o céu e a terra com minha mãe que ainda mantinha o mesmo amor de quando eles se não conheceram, chegava até ser melado o amor deles dois.

Confronto Imortal Vol:01Onde histórias criam vida. Descubra agora