Invasão •26

39 1 0
                                    

Meu time tinha ganhado mais uma partida que foi acirrada contra o time Bearns Rams da Califórnia, na primeira semana de outubro que passava voando com o tanto de coisas que estavam acontecendo. Ganhando de 50 jardas para 48 do Bearns Rams que estava ficando melhor que no ano passado quando foram eliminados logo nos primeiros jogos, mas esse ano ele nos deu trabalho. O capitão não era mais Richards era outro já que no ano passado ele estava no seu último ano do ensino médio. Este cara era bem mais forte do que eu e tinha sangue nos olhos de uma vitória que ele faria de tudo para vencer nem que tivesse que arrancar a taça das minhas mãos. Ele não ficou deprimido quando o Sr Miller deu fim à partida, muito pelo contrário perdeu de tão pouco ponto que deu a ele uma sensação gostosa que poderia nos vencer igualmente Green Santis, o time de Marlon que estava a um ponto atrás de nós. Mais primeiro Green Santis teria que vencer os Bearns Rams, que seria nesse final de semana em San Diego. Marlon tinha nos convidado para assistir sua partida e nós aceitamos, toda escola foi convidada para assistir.

Mas não foi por causa da minha incompetência que ganhamos de tão pouco, muito pelo contrário estávamos empenhados em ganhar e focados na nossa vitória. Mais Bearns Rams estava mais forte e se não tivesse trocado de estratégia teríamos perdido feio, e tinha também a minha preocupação maior. Com a escola estava repleta de gente, tanto alunos de todas as escolas que faziam parte dos jogos que iriam participar dos campeonatos, quanto de pessoas que vieram somente para assistir os jogos. Por esse motivo, meu sentido estava aguçado e um pressentimento muito forte que Caim poderia estar por perto, tanto que eu conseguia sentir sua podridão a centímetros e ouvi sua gargalhada maléfica.

Mesmo Emma estando protegida por Ariel e Raziel, ainda sim sentia uma certa angústia em meu peito que ele estaria a observando, só esperando um deles se distrair para pegá-la. Meu pai tinha feito a organização da segurança junto com Miguel. Marlon estava ao lado dos seus jogadores unidos as sobrancelhas quando algo extraordinário acontecia. Não era de praxe um time assistir a partida do outro, mas esse ano, a diretora Grace resolveu mudar certas cláusulas, dizendo que era somente um jogo nada que pudesse atrapalhar no desempenho dos jogos. Até porque, Sr Miller tinha um táticas para cada jogo que nós iríamos jogar, repetindo poucas vezes os movimentos das partidas anteriores, então estava de boa.

Quando saímos do campo, Marlon nos cumprimentou nem um pouco surpreso já que o rosto dele era imperceptível em qualquer ocasião.

— Parabéns, tenho que admitir-ele bateu palmas ficando de pé — que com o tanto de responsabilidades você conseguiu liderar seu time tão bem, que quem vê de longe pensar que você só se preocupa em levar seu time ao pódio.

Respirei quase sem fôlego, retirando o capacete branco com um listrado em azul nas laterais na horizontal. Nossas veste eram azul com os números branco igualmente na horizontal das mangas.
—Então está com medo de perder para nós no fim do mês? — Marlon deu um sorriso de canto de boca despreocupado.
—Nem um pouco — sorri da cara e do esforço que ele estava fazendo para não demonstrar suas verdadeiras emoções, se ele estava com receio de não conseguir passar por mim, não com medo.

Dalla Vikings é o melhor
Vence, corre, morre
E não desobedecer
A regra é clara
Vencer
E não se abater
Temer o quer?
Não há nada que nos impeça de vencer.

Esse ano Pérola superou o grito de guerra ficou incrível.
—Parabéns —Pérola se pendurou no meu pescoço com seus pompom fazendo cócegas nas minhas bochechas-amei que vocês fizeram referência a tudo que está acontecendo.
—Para você — Chloé sacudiu os pompom dando pinotes. Abracei ela também igualmente as outras. Olhei por cima dos ombros de Alba quando vi Emma com as bochechas pintadas na horizontal de azul com Ariel que tinha desistido de ser animadora.
...—Porque morrer? Eu não entendi —Emma estava se perguntando da palavra estranha que apareceu no grito de guerra, a Ariel, que também ficou sem entender.
—Pérola, não tenta entender. — Ambas riram quando as meninas saíram para o meio do campo fazendo cambalhotas e continuaram cantando em coro enquanto a torcida estava cantando. Pelo visto tinha pegado na língua esse canto.

Confronto Imortal Vol:01Onde histórias criam vida. Descubra agora