A noite fria banhavam com neblinas forte e tensa enquanto as correntezas batiam com violência nas pedras expelindo gotículas de água na areia acinzentado coberta por folhas secas em decomposição, que se misturava com o farfalhar no alto das copas das árvores e nos galhos que colidia entre as folhas. A escuridão era a única companhia que as árvores compartilhavam naquela noite inebriante e ao mesmo tempo, conforme se penetrava se tornavam tenebrosas. Naquela noite em especial, estava ainda mais tenebrosa, já que até mesmo os animais noturnos estavam silenciados por medo do desconhecido de algo que cambaleavam ao sair das fortes correntezas que depois de muito lutar contra as forças das águas geladas lutavam para se manter vivo com tanta forças que poderia ser palpável. Seu desejo, não só de se manter vivo já que a morte era seu destino. Ele sabia disso, sempre soube, mas se pudesse faria diferença? Não faria, era tudo que ele sempre quis, causar terror e mortes por onde passasse e que por mais terrível que fosse sua história do início ao fim, ele sempre quis ser algo acima de todas as coisas e mesmo morto, ele saberia que seu nome seria lembrado por muito e por várias gerações.
E isso já bastava para causar terror, mortes que ocorreram com grande números enquanto ele estava no poder, nestes século e neste dezessete anos ele empenhou mais e mais em suas destruição que ocorreu tudo por seu bel prazer, foi nesse dezessete anos que ele resolveu sair das sombras e mostrar ao mundo para o que veio. Mais que agora ele tentava se manter de pé, isso mesmo ele não poderia partir sem antes dar intuições exatas de como continuar seu legado, já que Caim era apenas a ponta de algo muito grande que viria. Caim sabia que não conseguiria, por isso treinou alguém, alguém que pudesse agir sem que ninguém percebesse, ou esperasse pelo que viria.Caim persistia sentindo cada vez mais a fraqueza do corpo humano, a fraqueza que ele não sentiu a muitos anos ao que falar a milhares de anos que nem mesmo a terra poderia repetir os acontecimentos como ocorreu no início da primeira era da humanidade, antes mesmo do grande acontecimento, que gravou na eternidade o próprio Dilúvio. Agora ele consegue lembrar de como ele era antes de sangrar seu irmão de se tornar este homem poderoso, intocável que foi a uns minutos atrás. Mesmo ferido, ferido de morte ele dava gargalhada pois na cabeça maquiavélica de Caim ele tinha conseguido ferido seu inimigo mesmo que de um forma intencional e que tinha levado consigo a única descendente de seu irmão.
Bom, essa não era bem uma verdade, para a infelicidade de seu plano.
Mais alguns passo ele tropeçou numa raiz e caiu com peito pra cima com a mãos pressionando o ferimento que saia um líquido preto pegajoso, olhavam para o céu mas os galhos das árvores encobria impedido que o céu escuro com nuvens pesadas fosse vistas, os únicas momentos em que se via luminosidade era os intervalos feroz dos relâmpagos ameaçando caiu uma tempestade, mas era a fúria dos céus com invasão as portas e dentro do Paraíso.
— PAI— gritou uma voz altiva. Caim ouviu o desespero do filho, engoliu duramente a dor que a muitos anos não saberia como era.
— Aqui, filho. Rápido.
Ouvi se passo rápidos saltando com velocidade os galhos.
— Não consegui, filho, como previsto. Agora é com você, você precisa concluir o plano.
— E se eu não conseguir?— Os olhos do jovem que deveria ter dezessete anos ou menos estavam marejados. — Não tenho sua força, sua determinação, seu foco.
Caim agarrou a manga da camisa marrom do filho amarrotando de sangue.
— Tive vários filhos, mas nenhum deles conseguiu de fato ter sua coragem e determinação de provar e de me encher de orgulho, que é sim meu sucessor. Você precisa acabar de uma vez por todas, com Jaziel seu grupinho. Atingindo em seu ponto mais fraco, aqueles que ele mais ama e o que ele mais deseja.— Pode deixar, pai vou cumprir com o que o senhor me ensinou esse anos todos. — disse, mas para acalmar o pai, pois ele mesmo não sabia se tinha tanto convicção de cada palavra dita. Mas o pai precisava saber que ele conseguiria.
— Vou acabar com Jaziel e tudo que ele mais ama, deixarei vulnerável, dilacerado. — O Jovem passou as mãos sujas de sangue de seu pai no rosto limpando lágrimas. — Ele vai se arrepender amargamente com o que fez. A alegria deles não vai durar muito tempo, logo, logo irei agir.
— Você precisa se aliar a Liam, mais tome cuidado ele não é de todo confiável— Caim tossiu cuspindo sangue pela boca— você precisar encontrar a vila do desertores está protegida por runas que os anjos fizeram, mais como você e parte humana e carrega a marca mesmo que fraca e não de grande poder da minha maldição, você terá que desejar encontrar esse lugar. — tossiu, desse vez violentamente. Seu filho levantou seu pescoço para ficar melhor em sua respiração ofegante.
—Mate Jaziel e todos aqueles que ama, se eu não viver não quero que ele viva—disse com dificuldade —aqui— Caim levantou a mão colocando sobre seu peito—a outra espada de Jaziel, uma fizesse ferimento mas que antes de me ferir mortalmente, atravessou sua própria amada, Emma com a outra.
— Eu a conheci, na escola, linda. — O jovem filho pegou a espada que queimou em sua mão, rapidamente ele soltou.
—Foi feito para Jaziel, mas com luvas certas você poderá manuseá-la e ter seus próprios aliados.
— Eu já sei o que fazer, meu pai— o jovem viu seu pai dar seu último suspiro. Ficando de pé com a arma mesmo queimando sua mão ele ergue ela no ar. — Eu quero mais que vingança, eu quero retaliação. Mas pra isso terei de encontrar o Livro de Raziel, era isso que meu pai buscou todos esses anos.
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Confronto Imortal Vol:01
FantasyContará a história de Jaziel filho de Valentina a Mensageira dos Anjos e de Gabriel um Arcanjo. Um jovem doce mais de pessoalidade forte que quer viver sua vida sem nenhum compromisso com a vida que seu pais levam. Tudo que ele mais desejar é viver...