Destino •13

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Fiquei agoniado quando Rafael disse que eu tinha ficado desacordado por três dias. Há três dia eu estava no paraíso num lugar que eu fiz de tudo para não conhecer. Sabendo do que significava para mim pisar meu pés em solo tão sagrado que somente os merecido, passado por todo trajeto percorrido, sofrimentos e negações de si mesmo colocando meu Avô, no caso Deus acima de tudo, merecia entrar. E eu estava alí? Rafael resolve me deixar a sós afinal não tinha para onde eu fugir mesmo! Fiquei andando em círculos tentando entender alguma coisa do que tinha acontecido, estava muito confuso e depois do que ouvi de Rafael, meu cérebro bugou. Voltei à maca e me deitei ainda com dificuldade por causa do incômodo que ainda persistia em arder, resolvi ficar sentado até que resolver encarar de frente o que tinha a minha frente, afinal de contas aquilo era meu destino!

Aquele lugar era esplêndido de tão maravilhoso, afinal de contas era o Paraíso isso eu não poderia negar da beleza. Havia várias construções gigantescas estilo neoclássico com barroco nas cores prateada e dourada com cúpula na cor dourada em diferentes formas e tamanhos de dois lados dos Templos que colocaria o palácio de Versalhes no chinelo de tão perfeitas que era de uma altura há perde de vista, com grandes escadarias e portas largas de carvalhos, anjos caminhavam com suas asas fechadas próximos das costas, outros machava fazendo seus gritos de guerra em um idioma que eu conhecia poucas palavras “enoquiano”  vestidos com armaduras e elmos em suas cabeça deixando seus rosto irreconhecível. Logo percebi que aqueles que estavam com armaduras eram os arcanjos e seus exércitos celestiais, os anjos Mensageiros que vestia branco eram anjos que levava pergaminhos para um templo que ficava no meio de dois templos maiores levando mensagens e orações dos povos da terra. Mas nenhum dos templos e palácio era tão grande, esplêndido como o que ficavam no reino dos Serafins, era lá que ficava o trono do meu avô e de seu filho Emanuel, conhecido como Messias, Jesus. Este ficava no alto de uma grande montanha rodeada pelo fogo celeste vindo do Trono. Não era possível o trajeto a pé era somente pelo ar e não era qualquer ser ou anjo que tinha permissão de entrar ou chegar perto da montanha sagrada, somente aos anjos da mais alta hierarquia tinha permissão. Mas um arcanjo tinha livre acesso a todo reino do Paraíso e seu nome era Miguel.
   
Alguns anjos que passavam por mim me olhavam torto ou revirava os olhos como se a minha presença não fosse bem vinda. Eu também achavam, eu não queria estar aqui pelos próximos mil anos, apesar que eu amava ser filho do meu pai, mesmo muitas das vezes nós passávamos mais tempo discutindo do que conversando, eu o amava do meu jeito, mas amava. E vê como os anjos reagia com minha presença só me faria ter certeza que eu não estava sendo bem visto, e pelo que tudo indicava todos ali compactuava com a opinião de Uriel.
 
   Vi pequenos anjos voando com harpas nas mãos e outros com suas flechas, estes eram menores que Anna de uns dois anos e suas pequenas asas batidas no ritmo do meu coração, tão rápido que mal poderia vê-las. Olhei para cima e lá estava o céu, azul claro com nuvens brancas mas não tinha sol o brilho que vinha era do alto da cúpula do palácio onde ficava o reino dos Serafins.

A Glória de Deus ilumina tudo isso?”

Fiquei intrigado e maravilhado com o tamanho do poder de Deus.
Mesmo não querendo estar ali, resolvi me perder na vasta  beleza magnífica de cada templo com suas cúpulas redondas em ouro e as torres altas em círculos menores. Os templo eram divididos em três entrada com portas altas de cores várias entre esmeralda e rubi escuro como se fosse um marrom brilhante. A frente do templo era um chão sólido coberto por finas nuvens alvas, na frente do mesmo uma fonte em oval com leão de boca aberta com as patas dianteira acima de um pedra, uivante, água da fonte era fria e cristalina nas bodas da fonte em pedra de calcário branco esguichando água ao pés do leão de pintura amarela, ele estava de frente ao templo. Ao lado direito do templo um jardim a perde de vista cercado com grandes de ferro. Caminhei até o portão em arca duplo, empurrei de leve, olhei para trás, os anjos continuavam a fazer seus deveres não mais prestando atenção em mim. Deslizei para dentro ficando ainda mais maravilhado, por dentro era ainda mais lindo do que por fora. Era um campo enorme com  grama verdes com flores e pequeno arbusto mostrava o jardim bélico com grandes árvores como carvalhos e oliveira que estava começando a florescer. No meio desse jardim uma gruta dividia ao meio com águas cristalinas que batia de leve nas pedras que havia nas bordas do córrego fazendo uma leve correnteza seguindo até um lago em um grande círculo ao redor deles, vários arbustos esculpidos em animais de várias espécies e aves. Debaixo de um grande carvalho havia vários bancos de madeira, resolvi me sentar em um deles observando aquela imagem de perder o fôlego, encostei minhas costas no banco tentando relaxar o corpo mais os pensamentos em um  turbilhão, querendo voltar o mais rápido para minha vida na terra.
Encarei o córrego e a água deslizando com delicadeza indo rumo ao seu destino e seu fim que acaba quando as águas caiam no lago. Pensando no momento em que eu pude admirar pela primeira vez o rosto da garota que eu tanto amava, e tendo uma profunda admiração pela sua coragem, força e tantas outras coisas que a convivência me faria conhecê-la melhor. Se não fosse aquela explosão e o ferimento que ganhei nas costas eu teria sabido muito mais sobre ela, principalmente aquilo que eu tanto almejava, seu nome. 

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