Reaproximar
Verbo
1.
aproximar(-se) novamente; reconciliar(-se).
Musica: Don't you remember - Adele.
~
P.O.V Tom
Estávamos os cinco juntos na mesa e tínhamos acabado de jantar, me levantei para pegar a mamadeira de Dallas e quando eu estava prestes a voltar para a mesa eu percebi o seu olhar envergonhado, fanzi o cenho sem entender o que estava acontecendo e ela chacoalhou a cabeça sinalizando um não, como se dissesse "tem gente aqui, eu não quero a mamadeira".
- Eu tinha uma igual a sua. - Dafne murmurou tocando a perna de Dallas.
A morena provavelmente tinha percebido o seu momento de constrangimento - desnecessário para uma criança que tinha acabado de completar quatro anos - e estava tentando mostrar a ela que era algo normal.
- Eu usei a minha até os sete anos. - confessou e Demetria sorriu, acredito que ela estava lembrando algo da infância da irmã e balançou a cabeça devagar confirmando.
- Sete? - Dallas questionou a olhando.
- Sete. - confirmou estendendo a mão para que eu lhe entregasse a mamadeira.
Caminhei a passos largos até ela e lhe dei o utensílio, Dafne retirou a tampa e preencheu a mamadeira com o suco que estava em uma jarra sobre a mesa, fechou novamente e a entregou para Dallas que recebeu murmurando um "obrigada, maman".
Estava chovendo e Demetria decidiu que deveria ir embora mais cedo pois tinha algo a resolver, mas eu sabia que era só uma desculpa para ir transar com Selena.
As mulheres se despediram de nós e foram embora para resolver os "negócios" que tinham em pauta, vulgo transar feito loucas em um motel porque Demetria não levava ninguém para a casa dela.
Depois que elas se foram a chuva aumentou e Dallas insistiu para que assistissemos uma série em desenho animado chamada "Steven Universe", algo sobre um garoto e cristal gems. Eu não entendi muito bem a animação, deve ser porque eu passei grande parte do tempo olhando disfarçadamente para a minha Pequena que parecia ficar ainda mais bonita com o passar do tempo.
Um trovão alto cortou o clima confortável da sala, senti o chão abaixo dos meus pés tremer e Dafne e Dallas me olharam assustadas.
- Esse foi alto, uh? - murmurei rindo baixinho, mas logo parei quando percebi que as duas continuavam assustadas. - Podem vir. - Abri os braços. - Tem Tom pra todo mundo.
O rosto Dafne estava ruborizado, Dallas subiu no meu colo e agarrou o lado direito do meu corpo se aninhando a mim. Continuei olhando para Dafne e ela fitou os próprios dedos tentando esconder o seu rubor.
Outro trovão estrondou ainda mais alto, a morena se sobressaltou onde estava e eu lacei a sua cintura com uma das mãos a puxando para um abraço de lado.
- Esta tudo... - comecei a falar mas as luzes se apagaram e as janelas se iluminaram quando um raio cortou o céu. E finalmente Dafne abraçou o meu dorço e deitou a cabeça no meu ombro. - bem... - Sussurrei.
Obrigada, Deus. Obrigada, São Pedro. Obrigada, chuva e todas as outras coisas que ocorreram para que esse momento maravilhoso acontecesse.
Aproveitei a proximidade com o corpo da morena e descansei a minha cabeça sobre a sua inalando cheiro gostoso do seu cabelo. Quando outro clarão iluminou a sala eu entendi o porque de Dallas estar calma, levando em consideração que ela costumava chorar muito em dias chuvosos, o fato é que Dafne estava abraçando a menor com o outro braço acariciando-a.
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E se o Destino te desse Outra Chance? - TOM KAULITZ
Spiritual(continuação de "E se eu Partir? - Tom Kaulitz") E se presses feitas à uma fonte de desejos pudessem se tornar realidade, e por um erro do destino você voltasse pra mim?