Rever
verbo
1.
Voltar a ver(-se); ver(se) outra vez.
2.
Examinar cuidadosamente, com intenção de melhorar, fazer revisão de algo.
~
P.O.V Tom
Finalmente chegou a hora da viagem. Meu vôo era durante a madrugada e eu me vi obrigado a soltar o corpo quentinho da minha esposa para ir tomar banho.
- Amor. - beijei a nuca da loira repetidas vezes afim de acorda-la.
Dafne virou-se de frente para mim e agarrou a minha cintura afundando o rosto no vão do meu pescoço. - Oi, amor. - Sussurrou prendendo o meu quadril com a perna.
-Você vai me levar para o aeroporto? - questionei acariciando a coxa da loira e ela murmurou um "sim" enrolado em resposta. - E vai tomar banho comigo?
-Vou. - Disse sentando-se e eu fiz o mesmo.
Depois de alguns minutos ela levantou preguiçosamente e me puxou pela mão para que fossemos tomar banho. Não demoramos a entrar debaixo do chuveiro, abracei o corpo de Dafne por trás e o acariciel enquanto a água quente escorria pela nossa pele.
- O que está fazendo, Tommy ?
- Memorizando as suas curvas.
- São só cinco dias, amor. - falou rindo baixinho.
- Deixe que eu faça o meu drama em paz. - Resmunguei.
Saímos do banheiro uns quatro minutos depois, tive que me vestir rápido e agasalhar a nossa filha enquanto Dafne guardava as minhas malas no carro.
- Estou com sono, papai. Dallas murmurou brava quando terminei de vesti-la.
-Desculpe o Papai por estar acordando você a essa hora, princesa. - sussurrei pegando-a no colo. - Mas não podemos te deixar sozinha em casa, Dallas abraçou o meu pescoço com os bracinhos curtos, tombou a cabeça no meu ombro e voltou a dormir.
Sai do quarto da menor atravessando o corredor rapidamente para enfim alcançar a escadaria. Não tardei a chegar no carro e logo Dallas já estava presa na cadeirinha e eu sentado no branco do carona.
- Tadinha, ja está toda torta. - Dafne disse olhando a menor pelo retrovisor enquanto eu afivelava o meu cinto.
A loira ajeitou a nossa filha, depois afivelou o próprio cinto e finalmente acelerou começando a dirigir pela cidade.
Estávamos no meio do caminho quando ela apertou a minha coxa por sobre a calça e sorriu para mim parando no sinal. -Eu amo você, Tom. - Disse me olhando de canto de olho. - Obrigada por ter me esperado todos esses anos. Eu realmente não saberia o que fazer se você estivesse com outra pessoa.
- Você e a nossa filha são as únicas coisas boas que eu ja tive na vida. - fitei a aliança no meu dedo e Dafne voltou a dirigir pelas ruas escuras. - Sem você eu nunca teria superado a separação dos meus pais, ou investido na nossa empresa. Eu acho que tenho uma enorme dívida de gratidão com você.
Dafne parou no estacionamento do aeroporto e libertou-se do cinto se arrastando pelo banco para chegar mais perto de mim, sua mão envolveu a minha nuca e ela tomou os meus lábios em um beijo calmo e demorado, deixando pequenos selinhos sobre os meus lábios antes de se afastar.
- Dívida quitada. - Sussurrou sorrindo suavemente com a mão mais uma vez apoiada na minha perna.
- Eca... - Dallas disse baixinho no banco de trás.
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E se o Destino te desse Outra Chance? - TOM KAULITZ
Spiritual(continuação de "E se eu Partir? - Tom Kaulitz") E se presses feitas à uma fonte de desejos pudessem se tornar realidade, e por um erro do destino você voltasse pra mim?