Insegurança.

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Insegurança

Substantivo feminino

1.

Ausência de segurança; periculosidade.

2.

Sensação ou sentimento de não estar protegido, seguro.

3.

Falta de confiança em si mesmo, em suas próprias qualidades ou capacidades.

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P.O.V Tom

Ful acordado de madrugada ouvindo os grunidos frustrados de Dallas no canto da cama enquanto ela fazia força para subir. Liguei o abajur e a menor me olhou com um bico nos lábios e os olhinhos marejados de um quase choro.

- Oi, princesa. - Sussurrei me virando de lado para não acordar Dafne que dormia no outro extremo da cama.

- A maman não chegou. - disse alto e eu senti o coxão balançar quando minha esposa se sobressaltou com o susto. - Ela não foi no quarto me dar Boa noite.

-Dallas? - Dafne chamou sentando na cama e a menor sorriu tentando mais uma vez subir, jogando uma das pernas para cima do colchão.

- Vem. -segurei o seu corpo e a impulsionei para cima. - Volte a dormir, Pequena.

- Minha cabeça está doendo um pouco. - murmurou quando Dallas subiu no seu colo. - Oi, bebê.

- Você quer um remédio? - perguntei me sentando também.

-Não precisa, amor. - disse encostando a cabeça no meu ombro enquanto Dallas se aninhava no seu colo. -Eu só acho que bebemos demais.

- Não me arrependo. - murmurei e ela levantou um pouco a cabeça para me dar um beijo.

-Eu também não.

Voltei a me deitar e Dafne fez o mesmo, sua cabeça estava repousada sobre o meu braço enquanto ela ajeitava Dallas entre os nossos corpos.

Acabei acordando novamente quando o alarme tocou, estiquei o braço para desligar o aparelho e acordei Dafne.- Bom dia. - murmurei quando ela se enfiou ainda mais com Dallas no meio das cobertas.

-Não, amor. - disse cobrindo a minha boca com a mão, mas eu a tirei. - Vamos dormir.

- Dallas tem que ir para a escola. - falei acariciando a sua barriga. - E nós temos que ir para a clínica.

- Clínica? - seus olhos se abriram e ela sorriu. - a que eu ia? - balancei a cabeça devagar sinalizando um sim e ela beijou o meu rosto. - Vamos, Dallas. - chamou a nossa filha que dormia em seu colo.

-Não, maman. - Dallas resmungou virando para o outro lado.

- Por favor, filha. - disse se levantando com a menor no colo. - Vamos, antes que a seu pai mude de idéia. - murmurou caminhando em direção a porta. - Eu vou tomar banho com a Dallas, faça o mesmo, Tommy. - disse me olhando por sobre o ombro e logo após saiu do quarto.

Eu tomei banho, um banho lento e frio. E estava terminando de me vestir quando o celular de Dafne tocou sobre a escrivaninha. Seria errado atender?

Bom eu descobriria depois que atendesse, caminhei até o aparelho e assim que eu o peguei nas mãos a porta se abriu.

- Tem alguém me ligando, Tom? - Dafne perguntou caminhando até onde eu estava.

-Si-sim. - murmurei olhando o número desconhecido na tela luminosa e a loira parou ao meu lado se encostando na parede.

E se o Destino te desse Outra Chance? - TOM KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora