Divórcio
Substantivo masculino
Rompimento legal de vínculo de matrimônio entre cônjuges, estabelecido na presença de um juiz.Música: Waving Goodbye - Sia
(prometo que se ler com a música vai fazer muito mais sentido)
[o capítulo a seguir é livre para todos os choros]
~
P.O.V Tom
No dia seguinte eu acordei bem cedo, Dallas estuda pela manhã, então já era rotina para mim acorda-la a essa hora. E bom... Eu poderia usar isso como desculpa para admirar a minha Pequena enquanto ela dormia.
Terminei de me arrumar e decidi que não iria trabalhar, pelo menos não enquanto a mulher da minha vida estivesse em nossa casa.
Entrei no quarto principal tentando fazer o mínimo de barulho possível para não acordar Dafne.
A morena estava dormindo na mesma posição da noite anterior, seu cabelo estava jogado sobre o rosto e eu juro que só a toquei para tirar as mechas negras do meio do meu campo de visão.
~ Lembrança on
Acordei abraçada ao corpo de Dafne e sorri lembrando da noite anterior, a noite em que eu voltei para a mulher que eu realmente amava.
Beijei o seu pescoço e acariei a sua cintura a trazendo para mais perto de mim. - Bom dia, Pequena.
Dafne não respondeu, continuei beijando as suas costas, ela sempre acordava assim, mas dessa vez não funcionou.
- Pequena? - virei o corpo da morena para mim e ela estava com uma expressão serena na face mas não respondia. - Dafne? - segurei o rosto da morena entre as mãos e ele estava frio. - Vida, acorde. - pedi balançando os seus ombros.
Encostei o meu ouvido em seu peito e ele estava tão frio quando o seu rosto. - Você está bem? - tentei ouvir o coração da morena mas não conseguir ouvir nada.
Entrei em pleno estado de desespero quando notei que ela nunca responderia os meus chamados porque a minha Pequena estava morta.
Agarrei o seu corpo com força entre os meus braços e comecei a chorar compulsivamente. - Você não pode ir agora, amor. Eu voltei... - sussurrei em seu ouvido. - Eu estou aqui, Pequena. Ninguém mais vai me tirar de você. Por favor, Amor, fala comigo. Você não pode morrer agora.
Lembrança off ~
Resfoleguei baixinho e segurei qualquer lágrima que pudesse ousar rolar pelo meu rosto. Respirei fundo umas dez vezes e com cuidado eu tirei o braço da morena que prendia Dallas a ela. Dafne resmungou deitando de barriga para cima deixando parte do abdômen exposto, mas não acordou. Meu bebê sempre teve o sono pesado, e eu nem estou falando de Dallas.
Dei a volta na cama, cobri Dafne com o edredom e peguei a nossa filha no colo, saindo do quarto as pressas para não acordar a morena.
Atravessei o corredor com Dallas e só então percebi que ela estava muito quente, já era a sua segunda febre em menos de dez dias e isso era preocupante.
Deitei a menor na cama e sai para procurar um termômetro na cozinha, mas acabei parando de supetão no meio do corredor quando ouvi alguns ruídos estranhos vindos do meu quarto.
Eu gelei e travei onde estava. Dafne havia acordado. Girei sobre os calcanhares e quando entrei na suíte a morena estava encostada no batente do closet segurando uma das fotos do nosso casamento, seu rosto estava avermelhado e as bochechas molhadas por lágrimas que eu ainda não sabia distinguir se eram de tristeza ou raiva.
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E se o Destino te desse Outra Chance? - TOM KAULITZ
Spiritual(continuação de "E se eu Partir? - Tom Kaulitz") E se presses feitas à uma fonte de desejos pudessem se tornar realidade, e por um erro do destino você voltasse pra mim?