Caos
Substantivo masculino
1.
na tradição platônica, o estado geral desordenado e indiferenciado de elementos que antecede a intervenção dodemiurgo.
2.
Mistura de coisas ou ideias em total desarmonia; confusão.
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Música: Tell me you love me - Demi Lovato
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Me desculpe.
Sim, me desculpe.
- Vamos. - respondi baixo, peguei a bolsa de Dallas e chamei a menor, mas ela não respondeu, Dallas nem ao menos me olhou. Minha filha permaneceu abraçada a pelúcia, olhando para um ponto fixo na parede enquanto fingia que ninguém além dela estava ali.
Dafne passou por mim a passos largos e sentou no chão de frente para Dallas que estava na cama.
Sou péssimo no amor, não, não sou bom nisso. Não posso dizer que sou inocente. Não mesmo. Mas estou arrependido.
- Desculpa. - A morena sussurrou acariciando a perna da menor. - Eu amo você, bebê. - disse em um tom baixo. - Sei que é confuso para você agora, para mim também está sendo. - sorriu com a própria fala. - Eu e Tom ficaremos melhor sendo apenas amigos. Mas isso não me faz te amar menos.
Não ficaremos, não.
- Não? - Dallas perguntou com a voz chorosa.
- Não. Eu te amo desde o dia em que você invadiu a cozinha me chamando de maman.
Bem antes disso, querida.
Dallas a olhou com cautela e soltou o ursinho estendendo os braços timidamente para que Dafne a pegasse, a morena suspirou e a tirou da cama, sentou Dallas em seu colo e a abraçou.
Não sei quem eu sou sem você. Eu errei, amor. Eu errei.
- Eu vou ligar para a agência plano de saúde da Dallas e pedir que mandem um médico para cá. - informei e Dafne virou o rosto para onde eu estava murmurando um "tudo bem". - Tente não ficar nesse chão, Pequena. - pedi e ela franziu o cenho. - Eu só... - resfoleguei alto, por que tinha que ser tão difícil? - Não quero que fique com dor.
- Você pode me ajudar a levantar? - Questionou e eu me apressei em ir até ela, Dallas estava agarrada a Dafne e isso tornou as coisas um pouco mais difíceis. Mas acabou sendo bom para mim no final, levando em consideração que eu tive que prender Dafne em um quase abraço para que ela subisse.
Oh, diga que me ama. Eu preciso de alguém em dias assim, eu preciso.
- A maman vai embora? - perguntou Dallas e eu olhei para a morena esperando por sua resposta. Posso garantir que eu estava bem mais aflita que Dallas para ouvir o que ela diria. - Fica aqui, maman.
- Eu não posso, meu amor.
- É claro que pode. Essa casa é tão minha quanto sua, Pequena. - falei ainda a segurando delicadamente pela cintura. Mas decidi não abusar da sua boa vontade e a soltei. - Eu volto logo.
Oh, você pode ouvir meu coração dizer?
Sai do quarto e fui até a cozinha, solicitei que a cozinheira preparasse algo para tomarmos café e liguei para o hospital solicitando que mandassem um médico o mais rápido possível.
Quando entrei no quarto Dafne estava sentada com as costas apoiadas na cabeceira da cama e ninava Dallas que voltou a dormir.
- Ela está bem quente. - alegou preocupada, sem me olhar. - Dallas fica sempre assim?
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E se o Destino te desse Outra Chance? - TOM KAULITZ
Spiritual(continuação de "E se eu Partir? - Tom Kaulitz") E se presses feitas à uma fonte de desejos pudessem se tornar realidade, e por um erro do destino você voltasse pra mim?