Karma.
Karma ou carma significa ação, em sânscrito (antiga língua sagrada da Índia) é um termo vindo da religião budista, hinduísta e jainista, adotado posteriormente também pelo espiritismo.
Na física, essa palavra é equivalente a lei: "Para toda ação existe uma reação de força equivalente em sentido contrário", ou seja, para cada ação que um indivíduo pratica vai haver uma reação, dependendo da religião o sentido da palavra pode ser diferente, mas usualmente é relacionada a ação e suas consequências.
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P.O.V Tom
Os dias estavam passando rápido, Dafne sismou que eu deveria fazer exames de rotina na mesma clínica que ela também. Eu apenas fiz, queria ver minha pequena feliz. Eu sempre fui uma pessoa muito saudável. E agora que Dafne estava curada, com certeza nada poderia nos impedir de ter mais um filho.
Poderia?
Era sábado, minha mãe decidiu que queria passar o dia com a neta e levou a minha filha pra a sua casa enquanto a pequena ainda estava dormindo.
Coitada da minha Dallas, meu bebê não tinha um mísero parente, além de Dafne, que fosse normal o suficiente para conviver com ela.
- Amor, seus exames chegaram. - Dafne disse entrando no meu escritório e eu afastei a cadeira para que ela sentasse em meu colo. Ela foi até mim ajeitando a camiseta larga que cobria o seu corpo e sentou em minhas pernas me oferecendo o envelope.
- Abra por mim. - murmurei deslizando as mãos pelas coxas nuas da loira que se inclinou para frente apoiando os cotovelos na mesa. - Minhas mãos estão ocupadas agora. - falei as direcionando a sua bunda. Dafne abriu o envelope e eu voltei a olhar para o computador a minha frente enquanto ela fazia a leitura dos papéis. Segundos depois o corpo da loira tencionou contra as minhas mãos e ela se mexer desconfortável sobre mim.
- O que tem ai? - Questionei a vendo esconder o laudo do meu campo de vista. - Me dê aqui, Pequena. - pedi tentando olhar o papel em suas mãos. - Me deixa ver, amor.
A loira balançou a cabeça negativamente sinalizando um "não" e amassou as folhas. - Não, Tommy. Você não precisa ver o que tem aqui. - Murmurou com a voz baixa.
- Olha pra mim. - falei me levantando e a fazendo levantar também. - Me diz o que tinha no papel. - pedi virando-a delicadamente de frente para mim. Minha esposa estava chorando, suas bochechas salpicadas por um vermelho claro e banhadas pelas suas lágrimas enquanto ela choramingava em silêncio.
- Por que isso só acontece com a gente? - questionou e eu a ergui pela cintura para que ela sentasse na mesa. - Dói, Tom. - sussurrou e eu me encaixei entre suas pernas a abraçando para tentar acalma-la.
Diante da sua crise repentina de choro eu cosegui pegar o resultado do exame que estava amassado ao seu lado, e só então eu vi a palavra "Estéril" em negrito no meu laudo.
Não vou negar que foi um baque enorme para mim, definitivamente foi algo recente, pois tanto Dallas quanto nossos outros filhos, chegaram a ser fecundados, mas eu realmente estava mais preocupado com a minha esposa que não parava de chorar agarrada a minha camiseta.
~ Lembrança on
- Você não vê o quanto é ridículo eu estar em um relacionamento onde a minha mulher não consegue nem ao menos segurar um filho na barriga? - questionei. - Ela ja tentou três vezes e foi só dinheiro jogado fora. Não foi pouco dinheiro, eu ja perdi as contas de quanto eu ja gastei para no final não dar em nada.
- Eu acho que você está pegando pesado demais com a sua esposa.
- Pesado?
- É, Tom. Queria ver se fosse você no lugar dela. - o loiro disse solvendo parte da bebida em seu copo. - Ridículo mesmo é deixar uma mulher como a Dafne sozinha em casa para transar com aquela interesseira em um motel qualquer. Você não está respeitando nem o filho de vocês que aquela mulher está gestando.
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E se o Destino te desse Outra Chance? - TOM KAULITZ
Espiritual(continuação de "E se eu Partir? - Tom Kaulitz") E se presses feitas à uma fonte de desejos pudessem se tornar realidade, e por um erro do destino você voltasse pra mim?