Arrependimento.
Substantivo masculino.
Pesar ou lamentação pelo mal cometido;
compunção, contrição.
2.
Negação ou desistência de algo feito ou pensado em tempos passados.
P.O.V Tom
Acordei com o alarme irritante do celular tocando, abri um dos olhos apenas para constatar que já havia amanhecido e impulsionei o meu corpo para cima.
Hoje é sábado e o dia amanheceu nublado. Eu não queria sair da cama, mas foi necessário e o motivo era bem óbvio, no outro dia Dafne estaria em minha casa, e bom... A mansão era um perfeito santuário da minha esposa, em cada cômodo tinham no mínimo umas sete fotos dela.
Se a morena visse o número de quadros com sua imagem ela provavelmente fugiria para bem longe de mim, e com motivo.
Eu não queria assusta-la e foi por causa disso eu levantei mais cedo, tomei um banho frio para que meu corpo despertasse por completo e desci as escadas fazendo o mínimo de barulho possível para não acordar a minha filha.
Uma das faxineiras estava na sala arrumando o sofá impecavelmente branco que ficava próximo a lareira. A mulher estava totalmente submersa em alguma música que tocava em seus fones de ouvido e provavelmente não notou a minha presença ali.
- Bom dia. - falei alto assim que desci o último degrau.
A loira parou o que estava fazendo e me fitou com o cenho franzido. - Bom dia, Senhor Jones.
- Você pode me ajudar com uma coisa?
- Sim. - afirmou retirando os fones e caminhou até onde eu estava.
- Me ajude a tirar os quadros de Dafne da parede.
- Me desculpe, senhor. Mas não posso fazer isso. - seu olhar estava assustado e ela se balançava minimamente para frente e para trás demonstrando o seu nervosismo. - Da última vez que mexi em um dos quadros eu quase perdi o meu emprego.
- Claro, você quebrou o meu quadro favorito. - sussurrei mais para mim do que para a loira a minha frente. - Mas não se preocupe, não vou te demitir por causa de uma foto. Apenas me ajude a tira-los.
- Tudo bem. - suspirou soltando a almofada que segurava. - Mas o senhor tira os maiores.
Dei de ombros, caminhei até a lareira e fiquei na ponta dos pés para poder tirar o quadro que fica acima dela, ele era o maior e eu tive que tomar muito cuidado para não derruba-lo. Assim que peguei o primeiro quadro a retirada dos outros pareceu uma tarefa bem mais fácil.
Eu só parei o que estava fazendo quando senti a minha camiseta ser puxada e um resmungo atingiu os meus ouvidos.
Olhei para baixo e Dallas estava com o seu conjuntinho de calça e blusa de pijama, seus olhinhos estavam vermelhos e os seus lábios franzidos em um bico.
- Está tudo bem, Cariño? - questionei me virando para ela que estendeu os braços para mim.
Limpei as mãos na bermuda em que eu estava usando e me curvei para pega-la no colo com um pouco mais de dificuldade que das últimas vezes.
Dallas engordou um pouco.
Ainda bem.
- O senhor não ama mais a maman? - perguntou deitando a cabeça no meu ombro.
-É claro que sim, Dallas.
- E por que está tirando as fotos dela? Eu gosto das fotos da maman.
-Eu sei, meu amor.
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E se o Destino te desse Outra Chance? - TOM KAULITZ
Espiritual(continuação de "E se eu Partir? - Tom Kaulitz") E se presses feitas à uma fonte de desejos pudessem se tornar realidade, e por um erro do destino você voltasse pra mim?