Pressentimento
Substantivo masculino
1.
Ato de sentir antecipadamente, mais pela emoção do que pela razão, a ocorrência de um fato futuro; suspeita, desconfiança.
2.
Conhecimento do que vai acontecer, obtido por Intuição, previsão, palpite, presságio.
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P.O.V Tom
Acordei com Dallas pulando na cama. Próximo demais da cabeça da Dafne. - Dallas, meu amor. Pare. - puxei a loira para longe dos pezinhos da menor.- Vai machucar a mamãe se você continuar assim. Não quero ver a sua mãe morrer de novo, querida.
Dallas parou e olhou rápido para Dafne. - Faz dodói? - perguntou e eu murmurei um "sim".
Ela sentou sobre os joelhos, se curvou deixando o rosto bem próximo do da loira e sussurrou em seu ouvido. - Desculpa, Maman.
Dafne deitou de barriga para cima e puxou Dallas para deitar sobre si. - Está tudo bem, querida. - Disse virando o rosto para me olhar. - Bom dia. - murmurou.
- Bom dia, amor. - biquei seus lábios e me deitei sobre o seu peito assim como Dallas.
-Eu acho que tenho que ir trabalhar agora. - Disse deslizando a mão pelas minhas costas.
- Você sabe que não precisa trabalhar, não é?
- Eu gosto de ser chefe de cozinha. - murmurou encarando Dallas que estava com a mão enfiada na boca. A menor fungou e seus olhos se encheram de lágrimas enquanto ela cutucava os dentes. - O que houve, bebê?
- Meu dente está mole. - Disse fazendo bico e repousou a mão babada no busto de Dafne. - Eu vou ficar banguela, maman.
- Ele vai crescer de novo. - A loira disse beijando a sua bochecha, mas Dallas continuou chorando. - Por que ela não para de chorar? - perguntou aflita me olhando.
- É normal. Daqui a alguns minutos ela esquece e comeca a gostar da idéia de arrancar outro dente. - murmurei rindo do desespero da loira que levantou para tentar acalmar nossa filha. - Não adianta, ela vai berrar até você esquecer o seu nome. - avisei me sentando.
- Pare de chorar, pelo amor de Deus, querida. - pediu caminhando pelo quarto com ela no colo. - A mamãe te da um doce.
- Eu não posso comer doces sem dentes. - Dallas choramingou e tombou a cabeça para trás soluçando alto, aumentando ainda mais o desespero de Dafne.
Eu estava berrando, rindo como uma hiena quando a loira começou a chorar também.
- Certo. - me levantei pegando a menor do colo dela. - Olha, você está fazendo a sua mãe chorar, Dallas. Que feio. - Dallas parou, se virou para Dafne e lhe estendeu os braços para que ela a pegasse.
Me aproximei da loira e a beijei. Ela fungou baixinho e me abraçou de lado encostando a cabeça no vão do meu pescoço.
-Desculpa, Maman. - Dallas disse acariciando o seu rosto.
-Está tudo bem, Carinõ. - sussurrou.
- Hoje é sábado... - murmurei. - Nós poderíamos usar a piscina e chamar a Demetria.
-Eu tenho que ir trabalhar, amor. - Disse distraída brincando com os dedos da nossa filha.
- Amor. Vejo que temos um avanço aqui. - sussurrei beijando o rosto de Dallas. - Só falta ela dizer que me ama, bebê.
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E se o Destino te desse Outra Chance? - TOM KAULITZ
Spirituelles(continuação de "E se eu Partir? - Tom Kaulitz") E se presses feitas à uma fonte de desejos pudessem se tornar realidade, e por um erro do destino você voltasse pra mim?