Lembrança
Substantivo feminino
1.
Ação ou efeito de lembrar(-se).
2.
Faculdade da memória.
3.
Aquilo que ocorre ao espírito como resultado de experiências já vividas; reminiscência.
4.
Aquilo que subsiste como testemunho de um fato passado.
~
Música: anchor - Novo amor.
P.O.V Tom
Quando a noite chegou nós pedimos pizza, abrimos um vinho e ficamos esperando as duas mulheres e meio - que por sinal estavam demorando muito - voltarem.- Você sabe que eu tenho que ficar do lado da Dafne nesse divórcio, não é? - Demetria perguntou sentando novamente ao meu lado no sofá.
- Eu sei. - suspirei cansado tamborilando os meus dedos contra a taça que estava em minhas mãos. - Eu não estou pronto para isso.
- Tente fazer algo, Tom. - A morena repousou a taça sobre a mesa de centro. - Eu não quero ter que assistir a audiência do divórcio de vocês. Coitada da minha Dallas.
- Eu amo a Dafne. - solvi grande parte da bebida. - E eu tive que morrer com ela naquele dia para finalmente perceber isso.
Demi tocou a minha coluna com uma das mãos e afagou o local tentando me transmitir conforto. - Eu sei que nada que eu falar agora vai mudar o que está acontecendo, mas eu acredito no amor que você sente por Dafne, e eu vi o quanto você sofreu todos esses anos. Ela pode não se lembrar agora, mas eu sei o quanto ela amou você. - sorriu fraco. - Um amor assim não acaba do nada, ele está guardado em algum lugar daquela cabecinha linda, faça ela lembrar.
- O que os seus pais disseram sobre Dafne? - Questionei encarando o quadro da loira que eu havia recolocado acima da lareira.
- Eles ainda não sabem... - murmurou olhando o celular. - Ainda não sei como dar essa notícia a eles. Meu pai tem o coração fraco, tenho medo do que pode acontecer quando ele descobrir.
A porta da mansão se abriu e Dafne passou por ela com Dallas ao seu lado, Selena estava logo atrás e falava algo que fez a morena gargalhar baixinho.
Acho que eu nunca me cansaria de observar Dafne, e nem de admirar os seus lábios e como era bonito o jeito que eles se curvavam quando ela sorria.
Dallas correu atrapalhada para onde eu estava e só não caiu porque eu a segurei.
- Não corra assim, meu amor. Você vai acabar caindo. - pedi abraçado-a.
- Faz dodói? - perguntou segurando o meu rosto entre as mãos.
- Sim. - beijei a sua bochecha.
- A madrinha não ganha nem um beijinho? - Demi questionou com uma falsa tristeza na voz. Dallas se desvencilhou dos meus braços e foi até ela.
Ergui os meus olhos e vi Dafne se aproximar graciosamente assistindo a interação entre Dallas e Demetria enquanto sorria para a cena. - Vamos comer. - disse a juiza se levantando com minha filha em seu colo e deu um beijo casto na latina ao seu lado.
Fomos para a cozinha. Eu permaneci calado enquanto as mulheres conversavam animadas sobre assuntos diversos nos quais eu não consegui me encaixar, então fiquei apenas as observando. Eu já tinha terminado de comer e quando vi Dafne se preparar para levantar da cadeira com o prato nas mãos eu a barrei.
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E se o Destino te desse Outra Chance? - TOM KAULITZ
Spiritual(continuação de "E se eu Partir? - Tom Kaulitz") E se presses feitas à uma fonte de desejos pudessem se tornar realidade, e por um erro do destino você voltasse pra mim?