Reaparecer
1. Aparecer de novo; ressurgir.
~
P.O.V Tom
Demetria saiu da porta do quarto e a fechou, devolvendo enfim a nossa privacidade que ela já roubou tantas vezes. Olhei para a loira que estava deitada sobre mim e a puxei para cima. Dafne tinha as bochechas rosadas e um sorriso nos lábios.
- De quê você está sorrindo? - perguntei a virando na cama para que ela ficasse por baixo.
-Eu só estou feliz, Tommy. - sussurrou deslizando os dedos pela minha cintura enquanto fazia uma pequena pressão.
- Não mais do que eu estou. - mordisquei o seu pescoço. - Droga! Eu estou tão feliz. - tracejei seu pescoço com beijos até chegar em sua orelha, a prendendo entre os meus dentes. - Eu amo você. Me desculpe por tudo o que fiz de ruim a você, Daf.
- O que importa é que você se arrependeu, amor. - murmurou me olhando. - Onde Natasha está?
- Não vamos falar de Natasha... - resmunguei.
- Como não? Se a nossa Dallas está aqui é graças a ela. - disse calma.
- Continue falando. - murmurei me arrastando para baixo e envolvi o seu seio com a língua. - Eu estou ouvindo.
- Estou falando sério, Tommy. - Sussurrou arqueando o corpo para cima. - Eu queria falar com ela. - desci minhas mãos para o seu quadril. - E agradecer por ter deixado a Dallas nascer.
Levantei a minha cabeça rápido. - Você está brincando, não é? - questionei incrédula.
- Não.
Você deveria odia-la, Dafne.
- Por que? Para viver cheia de rancor? - perguntou sentando com as mãos apoiadas no colchão. - Não vale a pena, Tom.
-Você não vai agradecer nada a ela, aliás, nem tem como. - falei sentando sobre os meus joelhos. - Natasha morreu.
Dafne ficou calada, seus lábios se contorceram em dúvida e ela me olhou buscando explicações. - Mentira! - Exclamou.
- Eu não mentiria para você, princesa. - Sussurrei me enfiando no meio das pernas da loira. - Abra as pernas, Dafne.
- Eu vi a Natasha no restaurante. - Alegou.
Eu cai para trás, juro que cai. E quase tombei para fora da cama. - Me diga que está brincando. - pedi encarando os seus olhos que estavam sérios. - Isso é impossível. - murmurei. - Ela... você... ela... - chacoalhei a cabeça buscando controle. - Merda!
- Não xingue, Tommy. - Dafne pediu fazendo beicinho e eu a abracei puxando o seu corpo para cima do meu colo.
- Me desculpe, amor. - tombei a minha cabeça em seu ombro. - Desculpa por tudo o que eu fiz. - Sussurrei recebendo um carinho nas costas. - Eu errei, Pequena. Tratei você mal, eu te deixei sozinha quando você mais precisou de mim e continuei te machucando todos os dias. - rocei o meu nariz no seu pescoço. - Eu não tenho vergonha de você, eu tenho vergonha de mim. Se eu pudesse voltar naquele dia eu não ousaria dizer nada daquilo.
- Está tudo bem, querido. - disse dando um beijo no topo da minha cabeça.
- Não, não está. - choraminguei abraçando a sua cintura como se fosse a última vez que eu fosse vê-la viva. - Eu me sinto sujo, amor. - minha visão ficou turva, meus olhos se encheram lágrimas e eu acariciei as suas pernas. - E sinto que não mereço você. - Resfoleguei sendo acalentado pelos braços da loira. - Mas por favor, não desiste de mim. Você e Dallas são tudo o que eu tenho e eu nem sei o que faria sem vocês.
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E se o Destino te desse Outra Chance? - TOM KAULITZ
Spiritual(continuação de "E se eu Partir? - Tom Kaulitz") E se presses feitas à uma fonte de desejos pudessem se tornar realidade, e por um erro do destino você voltasse pra mim?