Mais confusão?

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eram uma da madrugada, Otto ainda estava na sala esperando Luísa sair do banheiro. Estava quase caindo de sonho quando ouviu ela abrindo a porta.

Otto se levanta e vai até ela, percebe seus olhos inchados e seu rosto vermelho

Otto: - Luísa...

Luísa: - Eu não tô no pique para brigar pela décima vez com você, Otto. Licença.

Luísa tenta sair, mas Otto a segura sem muita força

Otto: - O que o Marcelo fez dessa vez?

Luísa: - Ele não fez nada, ele só cansou.

de Luísa lembrar disso seus olhos começam a lacrimejar

Otto: - Vai ficar tudo bem. Quantas coisas vocês já não passaram não é?

Luísa: - É... mas nunca ele tinha me dito que cansou, que cansou de mi...

Antes que Luísa pudesse terminar a última frase ela começa a chorar compulsivamente e o Otto a abraça

Otto: - Vai ficar tudo bem. Eu tô aqui.

Luísa nem pensou quem era a pessoa quem estava abraçando mas simplesmente se repousou naquele abraço e chorou, muito. Luísa, se sente confortável de desabafar de alguma forma o que estava sentido, o que é estranho, pois é o Otto, talvez seja a vulnerabilidade que ela estava sentido no momento a ajudasse a fazer isso. Porém ela encontrou segurança no abraço e nos olhos de Otto.

Passa-se a noite e a manhã chega

Otto acorda um pouco cansando pelo horário que foi dormir, ele ficou até as três da madrugada conversando com a Luísa. Vai até a sala de estar e as meninas estão quase terminado o café.

Otto: - Oi, meninas, bom dia!

Poliana: - Bom dia, sr. Pendlenton! Acordou tarde hoje em. Estamos quase terminando o café, minha tia nem acordou, parece que tá no primeiro sonho ainda.

Otto: - Ela deve estar cansada, só isso.

Poliana: - Estávamos falando se o senhor deixaria a gente ir no parque hoje a tarde.

Otto: - Claro. Podem ir sim.

Algumas horas se passam e Luísa aparece na sala

Otto: - Boa tarde, dona Luísa.

Luísa: - Já é de tarde?

Otto olha o relógio

Otto: - São uma e meia.

Luísa: - Ai, acho que exagerei no sono...

Otto dá uma leve risada

Otto: Parece que sim. Mas de qualquer forma eu vou pegar um pouco de comida pra você.

Luísa: - Obrigada.

Otto vai até a cozinha, faz um prato pra Luísa e leva até ela

Otto: - Espero que goste. A Poliana gostou...

Luísa: - Parece estar bom. Falando nisso cadê ela e a Ester?

Otto: - Foram no parque.

Luísa: - A sim.

Otto pega o seu tablet e fica trabalhando na mesa fazendo companhia a Luísa

Enquanto isso... na casa do Marcelo

Marcelo: - O Otto não vai conseguir o que ele quer, não do que depender de mim.

Campainha toca. Marcelo vai atender.

Débora: - Boa tarde, Marcelo.

Marcelo: - Débora...

Débora entra sem nem pedir permissão

Marcelo: - Posso saber o que você quer?

Débora: - Talvez eu tenha ouvido você comentando com o João quando chegou do casamento, que você e a Luísa terminaram...

Marcelo: - É isso. Era isso que você queria?

Débora: - O, Marcelo, sinto muito viu. Mas não fica assim, ela não te merece.

Débora começa a forçar uma intimidade que não existe entre ela e o Marcelo, e quando ele estava bem perto, Débora puxa o Marcelo pra um beijo forçado e o segura o máximo que pode

Marcelo: - DÉBORA, O QUE FOI ISSO?

Débora: - Calma, Marcelo, vai me dizer que não gostou?

Marcelo: - LÓGICO QUE NÃO?! QUAL É O SEU PROBLEMA? VAI EMBORA DA MINHA CASA! AGORA!

Débora: - Calma, aí. Já estou indo, meu amor.

Débora sai da casa de Marcelo e vai até o Afonso

Débora: - E aí? Conseguiu tirar as fotos?

Afonso: - Lógico! O Afonso aqui é profissional.

Débora: - Maravilhoso! Vou mandar pra uns amigos editarem, vão tornar o beijo mais real.

Afonso: - Boa, Dedê!

Na casa do Marcelo

Marcelo: - QUAL O PROBLEMA DA DÉBORA? Ai... sinceramente, é só problema.

João desce as escadas

João: - Rapaz, que gritaria foi essa aqui? Tava no banho.

Marcelo: - A louca da Débora, veio aqui e me beijou a força.

João: - NA BOCA?!

Marcelo: É... na boca. Parece que ela ouviu que eu e a Luísa terminamos.

João: - Mas como?

Marcelo: - Ela ouviu a gente ontem vindo da casa do Otto.

João: - Parece que ela tá em todo canto, ai credo!

Marcelo ri

Marcelo: - Pois é, macho.

Dois dias se passam e está amanhecendo na mansão 242

Luísa pega seu celular no meio do café e a mensagem que foi mandada a ela anonimamente. Era uma foto do Marcelo segurando a cintura da Débora e parecendo que ele iniciou o beijo, que aparentava ser mais do que um selinho.

Luísa: ...

Otto: Tá tudo bem, Luísa?

Luísa: Tudo sim. Eu já volto.
O seu rosto dizia outra coisa

Luísa vai pro quarto e tranca a porta. Otto percebe seu desconforto e fica um pouco tenso.

Otto: - Meninas, como ainda tá cedo, vocês podem ir andando hoje?

Poliana: - Claro, sr. Pendlenton. Vamos, Ester?

Ester: - Claro!

Ambas vão para escola e Otto bate na porta do quarto de Luísa e Poliana

Apenas um toque... mas de quem será o toque? (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora