Parece que nada tá saindo como o esperado...

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Luísa: - Sim...

Otto: - Fica aqui, vou tentar achar umas folhas secas para fazer de cama...

Luísa solta um risinho

Luísa: - Nunca pensei que ouviria isso... tá bom, tá bom.

Otto sai e volta com um tanto bom de folhas, forra o chão e ambos se deitam, Luísa se vira pro lado oposto e Otto também

POV Otto
Como que eu vou tirar a gente daqui?

No meio da noite...

Otto acorda e que Luísa não estava mais deitada, tava recolhida nem um canto tremendo de frio, ele olha pra ela e abre o braço para o lado que ela estava dormindo anteriormente sem dizer nada. Ela sem conseguir se expressar vai até a "cama" e deita em cima do braço do Otto, ele a envolve com o outro braço e tenta esquentar seu corpo, ambos não falam nada, nem se olham, Luísa apenas apoia a cabeça no antebraço de Otto e dorme, ele sente uma paz tremenda ao ver ela descansando nele, sendo assim, ele também dorme

A noite se passa e a manhã chega (na casa de Otto)...

Estava na sala de Otto: Glória, Marcelo, Gustavo, Cláudia, Durval, João, Poliana e Ester, todos estavam extremamente preocupados, além deles haviam diversos policiais na casa

João: - Calma, Poly, olha o tantão de policial que tá aqui, eles vão achar o seu pai e a tia Luísa.

Poliana: - Eu tô com medo, João, e se não acharem?

João: - Se não acharem eu vou atrás dele e trago um por um pra você, Poly.

Poliana abraça João ainda chorando

Marcelo: - Calma, Durval, a polícia vai achar a Luísa.

Durval: -Como você pode ter certeza disso? Eu não quero perder minha irmãzinha, gajo.

Marcelo: - Vem cá, vem.

Marcelo abraça Durval

Marcelo: - A Luísa vai voltar, eu tenho certeza disso.

Durval chora

Na mata...

Otto acorda e percebe que eles permaneceram naquela posição, ele se levanta aos poucos para não acordar Luísa e se senta um pouco mais a frente

POV Otto
Eu preciso achar o carro... vou esperar a Lu acordar.

Pouco tempo depois Luísa acorda ela se vira para os lados e não Otto

Luísa: - OTTO! OTTO! CADÊ VOCÊ?!

Otto que foi andar por perto pra se achava algum rio, ouviu os gritos e voltou correndo

Luísa: - OTTO! OTTO!

Otto: - Oi, Lu, tá tudo bem? Eu só fui ali do lado.
Fala logo após que chega atrás da pedra

Luísa: - Quase que você me mata do coração, eu achei que tinha acontecido o pior.

Otto: - Vaso ruim não quebra.
Ele não fala isso com nenhum tom de ironia e Luísa percebe que foi uma indireta por causa de tudo que ela falou

Luísa: - Será que tem algum rio por aqui, tô morrendo de sede.

Otto: - Tava procurando, mas agora acho melhor irmos procurar o carro.

Luísa: - Sim, sim.

Ambos saem e vão fazendo marcações pelo caminho pra saber pra onde voltar

Na mansão 242...

Gustavo e Durval estavam conversando, Gustavo tentava acalmar Durval, ele estava trêmulo e preocupado...

Poliana estava no colo da Cláudia e não parava de chorar por um momento

Glória estava claramente abatida, ela estava em choque, ainda mais em saber que tudo isso tava acontecendo por "culpa dela"

Marcelo por mais que estivesse preocupado apenas com Luísa não deixava de pensar que eles sumiram juntos, isso deixava ele furioso

Um dos policiais que passara na casa adentra a sala e suspira

Policial: - Nós achamos o carro da Luísa e de Otto no mesmo lugar, no meio de uma estrada deserta, o carro da senhora D'Ávila estava com o pneu furado, já o do Otto não apresentava problemas. Uma equipe policial rodoviária fechou a área em 80 Km e um batalhão da polícia ambiental foi acionado pra adentrar a mata, eles começarão daqui uma hora.

Ninguém tinha reação alguma com aquilo, isso fazia todos ficarem mais preocupados...

POV Marcelo
Então realmente, ela sumida com o Otto.

Marcelo não conseguia parar de evitar pensar nisso

Na mata...

havia passado horas e horas e eles não achavam o carro, então decidiram voltar. Assim que voltaram pra de trás da pedra grande, Otto se dirige a Luísa:

Otto: - Eu vou tentar ir atrás de algum rio.

Luísa: - Eu posso ir com você?

Otto: - Poder você pode, mas eu acho muito arriscado, aqui parece mais seguro.

Luísa: - Eu não quero ficar aqui sozinha, Otto.
Fala com um pouco de vergonha

Otto: - Então vamos.

Ambos começam a andar pelas redondezas em busca de um rio, andam, andam e não acham nada, mas continuam a procurar

Otto: - Me desculpa, Luísa.

Luísa: - Pelo o que, Otto?

Otto: - Eu não consegui achar o carro... a gente na no meio da floresta, você tá com sede e a gente não tem água.

Luísa: - Otto, isso não é sua culpa, a gente vai conseguir encontrar algo ou talvez encontrem a gente. Ou você acha que nesse momento não tem nenhum policial procurando por você? O dono da 0110.

Otto solta um leve risinho

Otto: - Vamo jogar o jogo do contente, pelo menos não estamos num deserto é só uma floresta.

Luísa: - Minha garganta não tá pensando dessa forma não.


Apenas um toque... mas de quem será o toque? (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora