Nova ajuda, será que vai dar bom?

122 20 14
                                    

Tiago: - AGORA!

Luísa sai um pouco pro lado e um passo a frente

Otto: - Lu, não...

Tiago puxa a Luísa

Tiago: -. Você fica, Otto, aproveita e volta pra sua family.
Diz em tom de ironia

Otto: - Eu quero ir junto, por favor...

Tobias: - Pena que querer não é poder.

Eles começam a levar Luísa e Otto vai atrás, o Homem 3 dá uma coronhada na cabeça dele fazendo-o desmaiar e Luísa e levada novamente pra casa mais especificamente pro sótão

Passa-se três horas...

Na mata...

Otto acorda meio desnorteado e chamando por Luísa, sua cabeça estava com um corte profundo na testa e sangrava muito, ele se levanta e se apoia numa árvore, ele pressiona o ferimento e tenta lavar com um pouco de água das garrafas

Na casa...

Luísa estava no chão após uma sessão, ela chorava muito, havia uma ferida aberta na sua perna, estava muito feia, mas o principal motivo de seu choro e ela ter a certeza que não voltaria mais pra casa

Na mata...

Otto estava tentando se recuperar quando ouve uma movimentação na mata alta

Otto: - Luísa?! É você?

Uma mulher mais um jovem adolescente aparece

Jovem: - Moço? O que aconteceu com você? Sua testa tá sangrando.

Otto: - Me deram uma coronhada.

Mulher: - Quem?

Otto: - Uns caçadores da mata.

Mulher: - Por acaso um deles era um homem alto, de cabelo preto e olhos claros?

Otto: - Era sim, você os conhece?

Mulher: - Moço, você deveria agradecer aos céus por estar vivo, quem é pego por eles dificilmente volta.

Otto fica claramente tenso

Jovem:  - Moço? Você tá bem? Parece longe.

Otto: - Eu... eu preciso ir.

Otto se vira pra ir embora e o Jovem corre até ele e o segura, Otto se solta bruscamente

Jovem: - Moço, você precisa se cuidar, olha sua cabeça.

Otto: - Eu preciso achar a Luísa. Com licença.

Jovem: - E você acha que vai enfrentar aquele trio parada dura desse jeito? O tio... me ajuda a te ajudar.

A Mulher chega mais perto e passa a mão sobre o machucado dele

Mulher: - Isso tá sério, colega. Você precisar tratar, senão vai infeccionar.

Otto: - Obrigado pela preocupação, mas eu preciso achar ela.

Jovem: - Capaz deles te torturaram junto, deixa de hora, moço.

Otto: - Licença.

Otto começar a andar meio desnorteado pela mata com a mochila nas costas

Jovem: EI! SE VOCÊ ACEITAR A AJUDA EU TE AJUDO A SALVAR SUA MULHER, VOCÊ NÃO PODE SAIR ASSIM!
Exclama o Jovem

Otto se vira

Jovem: - Meu pai deixou algumas arma de fogo em casa... podemos usar.

Mulher: - Meu filho... é perigoso.

Jovem: - Mãe, é a mulher dele, não tem como não ajudar, olha o estado do homi.

Otto: - Eu aceito a ajuda.

Otto e levado pra uma casa perto dali e eles cuidam dos seus ferimentos

Otto: - E onde tá as armas?

Jovem: - Calma aí, moço. Antes me fala seu nome.

Otto: - Otto.

Jovem: - Otto de Otávio?

Otto: - Otto de Otto mesmo.

Jovem: - Diferente... bom, o meu é Douglas e o da minha mãe é Rebeca.

Otto: - Prazer. Agora podemos ir pras armas?

Douglas: - Perai.

Douglas sai da sala e volta com uma espingarda e dois revólvers

Douglas: - Sabe atirar?

Otto: - Mais ou menos.

Douglas: - Então é melhor ficar com o revólver.

Douglas dá um na mão dele e pega em sua mão o outro

Douglas: - Segura assim, aí você destrava assim e puxa o gatilho.
Fala enquanto mostrava como fazer

Douglas: - Pode atirar, tá sem bala.

Otto puxa o gatilho, ele aparenta ter aprendido

Rebeca: - Filho, você só vai dar as armas a ele, né? Não vai junto, certo?

Douglas: - Mãe... eu já tenho vinte e um anos e você ainda tem todo esse medo?

Rebeca: - Lógico, você nunca saiu com arma sem seu pai.

Douglas: - Mas o papai não tá mais aqui, mãe. E o moço precisa de ajuda, ele é da cidade, não vai saber se virar.

Rebeca: - Tá certo, meu filho...
Fala a Mulher com receio

Otto: - Podemos ir agora?

Douglas: - É melhor de noite, além de que você precisa descansar.

Otto: - Tudo bem... eu não tô em condições mesmo.

Otto se deita em um dos quartos e não consegue parar de pensar como Luísa , apesar da preocupação ele dorme, estava muito cansado

A noite chega: 21 horas

Douglas bate na porta de Otto e ele abre, estava pronto

Douglas: - Vamos.

Eles vão até a sala e o jovem dá uma lanterna e o revólver para Otto, Douglas pega a espingarda e ambos saem da casa em direção a casa dos três homens

Douglas: - Nessas horas o aquele menor de cabelo cacheado não tá (Tiago), só o de cabelo preto e o grandão (Tobias e Homem 3). Eu fico na arma e você tira a sua mulher de lá, tá bem?

Otto assinte com a cabeça

Eles chegam na casa e ambos entram de fininho, felizmente a porta tava aberta. Ambos ouvem choros vindo do sótão, eles vão até a porta e ficam preparados pra entrar

Douglas: - Eu vou entrar atirando e você vai até ela e a puxa pra fora, não me espera, só corre, tá bem?

Otto: - Certo.

Apenas um toque... mas de quem será o toque? (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora