"O que será que eu fiz?"

159 21 18
                                    

No hotel...

Luísa: - Eu queria tanto tirar minha sobrinha de perto dele, mas tanto.

Gustavo: - Eu te entendo, Lu, mas se seu medo for ele fazer mal a ela acho realmente sem sentido.

Luísa: - Bater na menina ele não vai, ele não é nem louco de fazer isso, mas talvez as ações dele com ela... enfim, acho melhor eu parar de pensar nisso.

Gustavo: - Também acho, você não tem controle sobre isso... é melhor esperar o melhor.

Luísa: - Você tem razão.

Ambos se abraçam

Casa do Marcelo...

era a noite e ele não conseguia dormir, estava pensando muito na Luísa, decide sair no meio da noite e ir até o banco que tem as iniciais deles gravadas, ele passa a mão diversas vezes sobre a gravura

Antes que pudesse notar Talita aparece

Talita: - Mar? O que você tá fazendo aqui no meio da noite? O parque tá deserto.

Marcelo: - Ah, oi, Tali. Eu precisava espairecer um pouco.

Talita: - Luísa e Marcelo...
Fala quando a gravura

Marcelo: - Fizemos quando éramos adolescentes... bom tempo.

Talita: - Marcelo, você não tá bem, me conta o que está sentindo.

Talita se senta no banco e coloca a mão sobre a dele

Marcelo: - Como que a Luísa pôde fazer isso? A gente ia se casar, Tali, se casar... eu ainda mostrei a aliança pro babaca que beijou ela, eu considerava ele, sério que burro.

Talita: - Não, não... Marcelo, não fala isso. Você não tem culpa, esse homem foi um escroto de ter ficado com a Luísa sabendo da sua história com ela.

Marcelo: - Você tem razão, eu só sinto pena da filha dele, ela é uma menina muito especial, não merecia o pai que tem.

Talita: - Deve ser difícil...

Eles continuam conversando e Marcelo sente uma confiança enorme em Talita para desabafar tudo que estava sentindo

Passa-se três dias, nesses dias Gustavo foi aceito na sua vaga, Otto estava se afastando gradativamente de Poliana, Luísa e Gustavo, Marcelo e Talita estavam se aproximando mais...

Glória: - Eu vou precisar que você entregue esse quadro pra mim amanhã, o nosso entregador pegou dengue e vai ficar de folga uma semana, pode ser?

Luísa: - Claro, claro. Eu entrego sim, só tenho que abastecer o carro.

Horas se passam era a tarde, Marcelo e Talita decidem ir um pouco ao parque para resfriar a cabeça, ambos estavam com problemas, Marcelo: Luísa, Talita: trabalho

Eles estavam passeando pelo parque e rindo horrores, pois lembravam das festas, conversas no tempo da Europa...

Depois de um tempo andando eles se sentam e Marcelo compra um picolé pra cada

Marcelo: - Mas realmente... era incrível. Você se lembra de quando fugimos daquela sessão de fotógrafo aprendiz e fomos tomar sorvete em frente a uma usina elétrica? Isso não faz nem sentido...
Comenta rindo

Talita: - Como eu poderia esquecer? A gente até tentou entrar escondido, mas você tomou um baita de um choque e teve que voltar pra sessão de ambulância...

Ambos riem

Marcelo: - Saudades, muita saudade...

Talita: - Eu também, Mar. Só de lembrar do nosso grupinho... sério.

Eles ficam até o entardecer conversando, quando a noite chega eles percebem que estão na hora de ir e começam a caminhar de volta pra casa

Marcelo: - Eu tinha falado isso a ele, mas como sempre não me escutou...

Talita: - E olha que eu te avisei viu
Comenta rindo

Talita deixa a bolsa cair no chão e ambos se abaixam pra pegar, naquele momento ocorre uma forte troca de olhares e uma oscilação entre a boca e os olhos de ambos. Talita se levanta quando se conta

Marcelo: - Está entregue.

Talita: - Tchau, Mar.

Marcelo: - Tchau, Tali.

Ambos entram em suas casas

POV Marcelo
O que foi isso? O QUE FOI ISSO? Será que eu... não, não. Ela é minha amiga.

Na mansão 242, quarto de Poliana

POV Poliana
Será que meu pai com raiva de mim? O que será que eu fiz? Ele a um tempo distante e nem parece muito bem... o que será que aconteceu?

Ester entra e fala que Otto mandou ela chamar a menina para jantar e isso intriga ainda mais a menina, "ele sempre vinha me chamar" - pensa Poliana

Ambas vão pra sala de estar

Otto: - Podem comer, meninas. A Sara fará companhia a vocês, vou tomar um banho.

POV Poliana
De novo isso... e o pior de tudo, ele nunca abertura pra falarmos sobre, sempre que pergunto ele muda de assunto.

Otto continua o resto da noite dessa forma, mesmo Poliana tentando se aproximar dele. Ao chegar no seu quarto Otto começa a pensar de mais em tudo, ele estava claramente detestando aquela situação, não aguentava mais ver a filha triste, mas acreditava que era o melhor a se fazer

(Ai Otto, você é um jegue)

Apenas um toque... mas de quem será o toque? (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora