Esquecer...

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Otto: - Fica, Luísa.

Luísa: - Pra que, Otto? Pra que?

Otto não responde apenas continua olhando pra ela, Luísa retribui o olhar e seus olhos ficam marejados

Luísa: - Me perdoa, por favor...

Otto coloca uma mão no rosto de Luísa e com o polegar tira uma lágrima que estava prestes a cair e tira a mão logo em seguida

Otto: - Tá tudo bem, eu entendo... eu atrapalhei sua vida e peço perdão por isso.

Luísa: - Não, Otto, você não atrapalhou... erro foi o que eu te disse, sinto muito por ter magoado você... de verdade.

Luísa põe as mãos sobre as de Otto e ele tira

Otto: - Acho melhor eu ir tomar um banho.

Luísa: - Por que tem que ser tão difícil?
Pergunta olhando-o

Otto: - Não é difícil, Luísa, você tem medo de sair da sua zona de conforto, eu entendo... mas eu não vou me submeter a isso.

Luísa não diz nada

Otto: - Boa noite.

Otto sai da sala de TV e vai pro seu quarto

Corte de tempo: 1 hora (madrugada)

Luísa percebe que havia dormido no sofá, ela a hora e se assusta

Luísa: - Eu preciso ir embora...
Sussura

Ela tira Poliana com cuidado de seu colo e começa a andar pela casa, estava tudo escuro, não sabia onde estava a sala... ela começa a andar até que chega em um cômodo que tinha um pouco de luz, era a cozinha ao adentrar mais Otto com um copo de água olhando para um ponto fixo, o mesmo ao perceber a presença de Luísa se assusta e deixa o copo de vidro cair no chão

Luísa: - Me desculpa, é... eu tava procurando a sa- saída

Otto: - Tudo bem, tudo bem
Diz enquanto catava os cacos de vidro

Luísa se aproxima pra ajudá-lo e o mesmo tentando manter ela longe faz um movimento brusco e acaba se cortando, um corte fundo e que sangrava muito

Otto: - Ai!

Luísa vai até o mesmo e segura sua mão, o sangue de Otto escorria por sua blusa

Luísa: - Vem cá.

Luísa puxa o Otto até uma cadeira da copa da cozinha e pega um pano, ela coloca sobre o corte e tenta pressionar

Luísa: - Acho que você vai precisar de transfusão de sangue em.

Otto: - Acho que sim.

Luísa tira o pano, ele estava encharcado, pega outro e amarra na não dele

Luísa: - Tem algum curativo, gases ou algo assim.

Otto aponta pra uma caixa em cima de um balcão. Luísa pega, abre e começa a procurar gases e água oxigenada, depois de um tempo acha e começa a tentar controlar a situação do machucado, Otto olhava fixamente pra Luísa, esquecia até da dor, ela estava tão atenta e focada no ferimento dele... mas ele logo se conta e desvia o olhar rapidamente

Apenas um toque... mas de quem será o toque? (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora