The Psychologist - Wenclair

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[ GENTE TO SURTANDO COM ESSA MONTAGEM DA EMMA E DA JENNA!!! ]

Me permiti acordar alguns minutos mais cedo que o normal, acho que a ansiedade me acordou de fato, não poderia saber, mas aproveitando o despertador para poder fazer algo que um tempo, até mesmo em meus sonhos, eu queria fazer. Deixei que os meus olhos se acostumassem com a sensação de despertar, e também que os meus pensamentos entrassem em sintonia comigo mesma, olhando um pouco para baixo, encontrando Enid, adormecida, usando meu peito como travesseiro.

Automaticamente os meus lábios se curvaram para um sorriso completamente sonolento, mas feliz em tê-la ali. Suspirei ao perceber que as minhas mãos haviam permanecido em seus fios no momento em que adormecemos, não me lembro em que momento isso aconteceu, apenas lembro de comermos uma pizza enquanto assistíamos um programa culinário, ela se deitou e eu a acolhi em meu corpo, e assim pegamos no sono.

Podia sentir suas mãos por debaixo da minha camisa, descansadas em minha pele, e esquentando com o seu corpo, mais quente que a própria coberta. A feição serena e relaxada, apenas respirando levemente, deslizei meus dedos por seus fios, tirando alguns que cobriam o seu rosto, me dando a visão de como sua bochecha estava amassada contra meu corpo.

Eu ri baixinho, pra mim mesma, contornando a sua mandíbula lentamente, reprimindo cada suspiro que queria sair de dentro de mim, apenas... me deliciando com a sensação, com aquela sensação, que apenas ela poderia me fornecer de fato.

Continuei com os meus carinhos até mesmo quando ela se remexeu, meu coração acelerou assim que entendi que ela estava acordando, espreguiçando o seu corpo, mas não se desgrudando tão cedo, e eu agradeci, porque também não queria que ela se desgrudasse tão cedo. Os seus olhos se abriram, uma de suas mãos saíram da onde estava, coçando as suas órbitas, franzindo um pouco o cenho, e olhando para cima finalmente.

Eu poderia dizer que ja havia me acostumado com a sensação de quando os nossos olhos se conectavam, mas isso séria mentiroso, porque definitivamente, eu ainda não havia me acostumado pela forma que os nossos olhos se conectavam, e eu também não saberia dizer se um dia, eu me acostumaria.

- Bom dia, Nid... - sussurrei, continuando as carícias por seu rosto, ela sorriu, voltando a deitar sua cabeça sobre meu peito.

- Bom dia... - murmurou, sua voz soando extremamente rouca e sonolenta, fazendo assim com que o meu corpo tremesse, mas disfarçando, o tanto que eu pudesse, minhas mãos deslizando pelo os seus fios loiros, pensando em como que queria que aquilo se repetisse mais e mais vezes se possível, pois a imagem que tive do seu despertar, foi uma das coisas mais lindas ja vistas por mim - Que horas são?

- Cinco e meia - respondi, após olhar o relógio digital ao lado da minha cama.

- Então ainda tenho tempo.

- Que horas você precisa estar lá?

- As sete. E você no consultório?

- As sete e meia. Temos horários bons - confirmei, podendo relaxar novamente, ela fez o mesmo - Você dormiu bem?

- Pra falar a verdade... eu mau percebi quando adormeci. Posso ser sincera e falar que esse foi um dos sonos mais tranquilos da minha vida - ela admitiu, com aquele seu ar um pouco tímido, a voz meramente miúda, e de verdade, acho que só os céus poderem testemunhar o quanto me segurei para não agarra-lá e beija-lá até que nossos lábios doessem, até que a nossa respiração fosse brutalmente roubada, até que os nossos pulmões explodissem em pura falta de oxigênio - O que foi? - eu pisquei, percebi que ela me encarava, o que provavelmente, eu estava com uma cara de pamonha morta, me obriguei a focar em seus olhos, e não em sua boca.