Capítulo 25

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Henrique

Já passavam das 21hrs da noite conseguimos localizar a casa em que eles estavam, coloquei meu colete e uma touca ninja e ajeitei minhas armas na cintura.

Trovão: Tem certeza que quer ir? Não sabemos o que iremos encontrar lá..

Henrique: Eu já falei que vou! – Ele concordou.

Descemos e encontramos os outros caras que iriam ajudar a gente, tínhamos informação que não tinha muita segurança na casa, então saímos entre carros e  10 homens, todos armados até os dentes.

Não demorou muito chegamos próximo a casa, primeiro entraram 7  e quando confirmaram que a área estava segura entramos junto com os outros 3, a casa tinha corpos de alguns homens mortos, que o soldados do meu pai conseguiram passar. Vejo DG segurar o fdp que estava  com as mão para cima.

Renato: Que merda é essa? – Dei um tiro na perna dele que gritou. Sai da li e fui procurando a Luisa pela casa, vi um quarto que estava com a porta trancada.

Arrombei a porta e me deparei com uma cena que ficaria por muito tempo na minha cabeça, Luisa estava nua desmaiada seu corpo estava cheio de hematomas e sua cabeça estava sangrando muito.

Henrique: Meu amor.. O que fizeram contigo.. – toquei seu rosto.. –Eu vou cuidar de você.. -  Tirei meu moletom preto colocando nela a peguei no colo e desci as escadas, quando meu pai viu ela naquele estado pude ver pelo seus olhos através da touca ninja que ele estava preocupado.

Trovão: Vai pro carro com o DG, leva ela lá pra casa.. – Olhou pra mim. – Pede pra duas enfermeiras irem pra minha casa. – Avisou DG que concordou mexendo no celular. – Eu vou cuidar do cuzão.- Me olhou e eu sai dali.

...

Já fazia um tempo que Luisa estava no meu quarto as enfermeiras estavam fazendo alguns exames.

-Ela já acordou, a minha colega está terminando de dar um banho nela, recomendamos que ela coma coisas saudáveis como frutas verduras..

Julia: Tô fazendo uma sopa de verduras..

-Bom ela está bem fraca, precisa descansar, daqui a 2 horas voltamos com os resultados.. – Eu concordei e outra enfermeira desceu e avisou que ela estava acordada, e as duas foram embora.

Subi para o meu quarto, entrei e dei de cara com a Luisa deitada na cama ela olhava para o teto e parecia pensativa.

Henrique: Luisa.. –Ela me olhou e eu me aproximei. – Como se sente?

Luisa: Não sei.. Aliviada talvez.. – Segurei sua mão e ela me olhou.

Henrique: Fiquei tão preocupado com você, me desculpa por ter sido tão infantil.. Eu .. – Ela me interrompe.

Luisa: Tá tudo bem Henrique..

Henrique: Não tá eu devia ter te levado pra casa em segurança, eu.. eu me sinto culpado..

Luisa: Henrique, você não é culpado ok? – Me olhou tirou a mão da minha. – Eu preciso descansar.

Henrique: Ok.. Quando sua comida estiver pronta eu te aviso..

Sai do quarto me sentindo mal.

...

-Fizemos todos os exames, e está tudo bem, não tem nenhuma doença nem nada já uma boa noticia.. – A enfermeira forçou um sorriso. – Recomendamos que continue em repouso até pelo menos as dores de cabeça melhorar, e vai ficar hoje e amanhã meio grogue por conta dos coquetéis que nos te demos..

Trovão: Coquetéis?

-Sim, por causa do abuso tivemos que dar alguns coquetéis contra hiv e outras doenças sexualmente transmissíveis.. – Ela foi abusada, meu deus que vontade de matar aquele filho da puta.

Ana: Meu deus, filha.. – A mãe dela já chorava e Luisa não esboçava nenhuma emoção.

Luisa: Eu já posso ir pra casa?

-Se preferir, semana que vem só vamos fazemos uma ultima consulta para ver se está tudo certo.

Luisa: Ok, obrigada meninas! – Elas sorriram agradecendo e saíram. – Eu quero ir pra casa ainda hoje.

Trovão: Não acredito que aquele filho da puta te machucou dessa forma, logo ele que diza te amar ..

Luisa: Ele não me ama nunca me amou o que ele tem por mim é obsessão..

Trovão; Ele nunca mais vai tocar em você entendeu? – Ela concordou e meu pai beijou sua mão e ela sorriu o primeiro sorriso desde que chegou.

Luisa: Eu gostaria de ir embora ainda hoje..

Henrique: Tem certeza, talvez seja melhor ficar por aqui..

Luisa: Eu tenho, agradeço por tudo, mas quero ir pra casa.

Trovão: Ok vou organizar tudo..

Todos saíram do quarto, mas eu fiquei.

Henrique: Me desculpa.. por não ter conseguindo ter chegando antes.. – Abaixei minha cabeça. – Eu poderia ter impedido tudo isso..

Luisa: Pode me dar um abraço? – Levantei a cabeça e fui até seu encontro, lhe abracei e senti seu perfume me deixou mais tranquilo. – Não se culpe.. – Sussurrou e eu chorei.

Henrique: Eu te amo.. – A olhei ela também estava chorando, ficamos um tempo ali abraçados.

Logo Camila passou pela porta com Felipe, e eles ficaram conversando enquanto eu e meu pai resolvíamos tudo sobre a volta dela pra casa.

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