Hope

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Ariela

Saímos bem cedo de Seattle e passamos pra tomar café em um cafeteria, Bells está bem melhor, rimos e cantamos enquanto seguimos pra casa. O painel do carro anuncia que há uma chamada.

- Queridas? - ouço a voz do papai.

- Oi pai. - diz Bella

- Como você está querida?

- Estou bem pai e aí? - ela sorri leve.

- Liguei por isso - papai suspira, há algo errado - Harry Clearwater teve um ataque cardíaco.

Eu e Bella nos olhamos com os olhos arregalados.

- Pai...

- Ele se foi...vou arrumar as coisas do velório com o Billy...podem ficar em Seattle por mais esse final de semana? Vou ficar na casa do Billy, foi ele quem encontrou o corpo e...

- Certeza pai? - pergunto.

- Sim querida. - ele suspira.

- Tudo bem então. - diz Bella.

- Te amamos. - digo.

- Amo vocês queridas. - ele desliga.

Aperto o voltante e respiro fundo.

- Será que ele vai ficar bem?

- Cada um lida com o luto de uma maneira Bells, papai não gosta que o vejamos triste ou abalado, então se isola longe de nós...

- Igual quando a vovó morreu. - suspira.

- Sim - digo - Já estamos em Forks mesmo, podemos ir em casa, pegamos algumas roupas e podemos ir pra Nova York, o que acha?

- Três dias em Nova York? - eu assenti - não vejo a hora. - ela sorri.

Paro o carro em frente a nossa casa e vejo que a viatura não está. Assim que adentramos a porta sinto a presença de outra pessoa. Um frio.

- Bella. - a garota com aparência de fada pula em cima da minha irmã.

- Alice? - Bells pergunta espantada e se afasta.

- Não estava conseguindo ver seu futuro e como eu vi que estava indo muito a reserva fiquei com medo que algo tivesse acontecido. - ela diz tudo de uma vez.

- A matilha jamais me machucaria. - ela se posta ao meu lado e a fadinha me olha atentamente e sorri.

- Olá eu sou Alice Cullen. - uma Tinker Bell.

- Ariela, irmã gêmea da Bella.

Ela pula encima de mim me abraçando e olho pra Bella que segura a risada, normalmente eu amo abraços, mas eles magoaram a minha irmã poxa.

- Hum...

- Me desculpe... - do nada ela para e fica com os olhos desfocados, uma vidente. - Oh meu Deus...

- O que houve Alice. - Bella pergunta e no mesmo momento meu celular toca. Hope. Vou até a cozinha pra atender.

- Alô.

- Ari, preciso de ajuda...

- Onde?

- Salem.

- Droga - de carro vou gastar umas cinco horas e me teletransporta vou ficar muito fraca.

- Vou te ajudar a teletransporta, vá pra o meio da floresta, use o meu sangue como âncora.

- Ok. - desligo

Volto pra sala, e me deparo com Bells.

- Tenho que ir pra Salem...

- Tenho que ir pra Itália...

Dizemos juntas.

- Ok, papai acha que estamos em Seattle, é só atender o celular quando ele ligar... - digo

- Ok, tome cuidado, e volte inteira. - ela me abraça.

- Você também, depois conversamos.

- Te vejo em três dias. - ela diz e sai fora com a fadinha. Vou até a parte de trás de casa.

Faço um feitiço que camufle meu carro. E caminho até o meio da floresta. Tiro meu colar que contém duas pequena gotas com o sangue da Hope, sempre andamos com o sangue uma da outra, pois nunca sabemos quando iremos precisar.

- Rogo te, sume me ad quem iste sanguis pertinet.

Uma ventania começa e fecho meus olhos, sinto meu corpo flutuar.

- Ari, você está bem? - Hope segura meus ombros.

- Droga, me esqueço como isso me deixa enjoada. - faço uma careta com a sensação horrível no estômago. Ela ri.

- Vamos, não temos muito tempo...

Suspiro e a sigo, isso tem cara que vai demorar...

Nos ame Onde histórias criam vida. Descubra agora