Mikaelson

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Ariela

Fomos pra casa dos Cullen, eu sabia que tinha chegado a hora de contar, pelo menos em partes sobre mim. Estamos todos sentados na sala, Carlisle e Esme também estão aqui. Respiro fundo, sento em uma poltrona, Bells fica ao meu lado e segura as minha mão.

- Estou aqui. - ela sussurra pra mim, mas sei que todos ali escutaram.

- Bom... a família da nossa mãe vem de uma poderosa e forte linhagem de bruxas. - digo e ouço alguns suspiros chocados. Foco meus olhos na floresta. - Todas as bruxas da família tem gêmeos, e apenas os primogênitos nascem com a magia dentro de si...

- Você é uma bruxa. - ouço a voz de Jasper, mas não consigo olhá-lo. Assinto.

- Sim, sou a a última descendente das bruxas celtas, a mais poderosa, pois tenho o poder de todas as minhas ancestrais, bom... até eu ter meu filho ao menos... - dou os ombros.

- Nossa mãe, salvou o híbrido original a muitos anos atrás... - Carlisle corta Bells.

- Klaus Mikaelson... - percebo o choque em sua voz, já que ninguém em sã consciência gostaria de conhecer pessoalmente meu padrinho.

- Sim. - Bells continua, sempre segurando minhas mãos - Então, tio Klaus a trouxe pra família, dando a ela o sobrenome Mikaelson, anos mais tarde nós nascemos, e logo depois ela se separou de papai e voltou pra Nova Orleans, nos criou junto a família, sendo Klaus padrinho de Ari e Marcel o meu. Mas...

A voz de Bells e interrompida pelo toque do meu celular. Papai Elijah.

- Oi papai. - aperto meus olhos, odeio mentir pra ele.

- Olá querida, como vai?

- Estou bem e o senhor? - sinto o aperto de Bells na minha mão aumentar.

- Estou bem, estou com saudades. - deixo uma lágrima cair, droga, estou emotiva demais.

- Eu também estou papai...

- Está tudo bem mesmo querida? - preocupado e cuidadoso como sempre.

- Sim, só estou meio emotiva esses dias.

- KOL MIKAELSON EU VOU TE COLOCAR EM UM CAIXÃO. - ouço a voz do padrinho ao fundo e dou risada.

- Tenho que ir querida, ou Niklaus vai matar o Kol, te amo.

- Também te amo papai.

Desligo e fico encarando o celular, sinto falta de casa, apesar dos meus companheiros, Bells e papai Charlie estar aqui, não me sinto em casa, não me sinto completa.

- Você chamou Elijah Mikaelson de pai? - Carlisle pergunta, o olho e vejo seus olhos arregalados assim como os dos outros.

- Ele disse que assim que colocou seus olhos em mim, sabia que eu era filha dele, porque seu coração me escolheu...

Sinto a magia de Hope por perto, me levanto e vou até a porta. Um carro para e minha prima desce de lá. Vejo seus olhos aflitos, corro até ela e a abraço.

- Ari... - ouço seu soluço e seu aperto aumentar, mal consigo respirar. Cacete ela é muito forte.

- Hope... não consigo respirar... - ela me solta e sorri pra mim.

- Me desculpa...

- Tudo bem, vamos entrar...

Assim que íamos passar pela porta ouço o barulho de outro carro, minhas tias, Rebeka, Freya e Davina.

- A cavalaria chegou. - tia Beca brinca e tia Freya a olha feio. Eu e Hope soltamos um riso, e entramos, como tecnicamente os Cullen estão mortos, Beca e Hope não precisaram de convite pra entrar.

- Tias. - Bells as abraça.

- Olá querida, como está? - tia Freya pergunta.

- Estou bem.

Olho em direção aos Cullen, e vejo que eles nos olham atentamente, mas meus olhos se prendem aos dos meus meninos.

Nem percebo o momento em que Bells apresenta os Cullen a minha família.

Vejo tia Freya encarar eu e Hope, minha prima me olha e apenas dou os ombros. Tia Davina nos encara boquiaberta também, o que está acontecendo? Nem começamos a falar ainda.

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