Matt

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Ariela

Acordei antes do horário, feliz e com uma sensação boa. Me arrumo rapidamente, e corro pro quarto da Bells, pulo em uma dela.

- Bom dia luz do dia, vamos levantar. - ouço ela resmungar e saio de cima dela.

- Cadê meu celular? - encaro ela - que casa é essa? - tombo minha cabeça e percebo que ela ainda está dormindo.

- Acorda Bella. - bato com o travesseiro na sua cara e ela pula, não me contenho e dou risada.

- É melhor correr. - ela me olha seria e corro.

Acho que vou tomar café da manhã fora. Tenho quase uma hora antes da aula.

- BELLS JÁ ESTOU INDO. - grito.

- OK.

Assim que abro a porta me deparo com um Jeep preto que conheço bem.

- Matt. - corro e o abraço, ouço sua risada.

- Oi Lua. - me afasto dele e faço careta. A alguns meses eu estava muito bêbada em Mystic Falls, e eu disse que era a Lua da vida dele, ele era um policial legal, desde então ele só me chama assim.

- Não vai esquecer não é?

- Não mesmo. - ele sorri.

- Então o que te traz aqui? - pergunto já indo direto ao ponto. - Não acho que só veio porque está com saudades da sua melhor amiga.

- Tem razão - ele suspira - preciso de ajuda.

- Tudo bem, me leva pra tomar café e terá toda minha atenção. - sorrio doce.

- Você é facilmente comprada com comida. - ele ri e passa os braços pelos meus ombros.

(...)

Comi dois pedaços de bolo, dois donuts, um lanche natural, uma maçã, e um suco de maracujá que estava maravilhoso, e Matt ainda me comprou donuts e suco pra viagem.

- Então me diz. - o encaro.

- Estou vendo espíritos - ele me olha aflito.

- Como quando você via sua irmã anos a trás? - ele me olha - me conectei a Bonnie uma vez e vi as memórias dela. - dou os ombros.

- Não é só... muitas, muitas mesmo...

- Não está mais usado aquele anel endemoniado né. - aquele anel que traz a pessoa de volta à vida é um karma, vala me Deus.

- Não, parei a muitos anos. - olho meu relógio, tenho meia hora ainda.

- Tem um rio a alguns metros daqui... posso fazer um medalhão de proteção, os manterão longe... - digo pensando - e caso não de certo tentamos outra coisa, o que acha?

- Perfeito, obrigado Lua.

Nós saímos da cafeteria e adentramos a mata, até que algo me veio à mente.

- Porque não pediu a Bonnie? - o olho e ele da os ombros.

- Ela está em Paris e eu não querida encomoda-lá - arqueio a sobrancelha - e eu tenho uma melhor amiga muito poderosa que estava mais perto...

Ouço meu celular tocar.

- Ari, onde você está? Achei que estaria na escola.

- Daqui a pouco eu chego - olho o relógio - dez minutos estou aí.

- Achei o rio Lua. - ouço a voz de Matt.

- Ok. - Bells diz e desliga.

Tiro o grimório da minha bolsa e procuro o feitiço, é bem simples na verdade. Peço a Matt o colar que ele usa e realizo o feitiço.

Matt me leva pra escola, e quando vou descer ele da a volta no carro e abre pra mim. Sorrio pra ele.

- Obrigado Lua. - ele me abraça.

- Sempre que precisar oficial. - sorrio pra ele.

- Suas comidas. - ele me entrega meus donuts e deixa um beijo na minha testa - até mais Lua.

- Até.

Vejo Matt entrar no carro e sinto um arrepio cortar minhas costas, droga. Me viro e me deparo com Jas e Em me olhando firmemente. Me aproximo calmamente.

- Quem era? - Bells pergunta

- Matt. - dou os ombros e ela continua me olhando questionadora - ele é policial em Mystic Falls, ele precisava de ajuda... - balanço meu saquinho com meus docinhos.

- E você se vendeu por comida? - ela me olha incrédula, ouço a risada de alguns Cullens.

- São donuts - faço um bico e a olho chocada, quem dispensa comida grátis? - e ele é meu amigo, teria ajudado com ou sem comida.

- Você quem precisa de ajuda...- ela suspira.

- Relaxa Bells, eu e Hope daremos um jeito. - tento sorrir e lhe passar conforto, mas nem eu acredito cem porcento nisso, me martirizo por dentro por saber que Jas é um empata.

- Não da pra ser forte sempre Ari.

- Enquanto eu puder ser, serei. - sorrio - agora vamos que tenho que comer meus donuts.

Abraços seus ombros e a puxo pra dentro. Depois do colégio serei apenas de Emmett e Jasper.

Nos ame Onde histórias criam vida. Descubra agora