Monstro

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Ariela

Hope voltou pra Mystic Falls, algumas horas após nossa conversa, tia Beca foi com ela, Carlisle fez um ultrassom e confirmou minha gravidez, um pequeno serzinho cresce dentro de mim e eu nem sei como contar aos meus pais, droga, papai Charlie vai infartar, papai Elijah vai matar todos e mamãe bom, tenho certeza que vai ficar saltitante assim como tia Beca.

Alguns pensamentos vem rondando minha mente, desde que Hope foi embora, se a mãe dessas crianças estavam lá, isso quer dizer que possivelmente as matamos. E esse pensamento me da uma dor grande por dentro, sinto meu coração pequeno, como vou contar pra meu filho que possivelmente matei a mãe de sangue dele? Eu sou um monstro...

- Porque está chorando pequena? - me amaldiçoei no momento que escutei a voz de Jasper, ele estava constantemente vigiando minhas emoções.

Não desviei a atenção da floresta, mas senti quando Jasper me aninhou em seus braços. Não estava bem pra ir pra escola, então Jasper ficou comigo e Emmet foi caçar, já que desde que descobriram minha gravidez se tornaram mais protetores e só saem se um deles ficar, estão mais possessivos, não gostam que os meninos se aproximem, principalmente da minha barriga, apenas Carlisle.

- Eu sou um monstro...

- Querida...

- Jas, possivelmente eu matei a mãe desse bebê, como vou contar pro meu filho o que eu fiz... - digo entre soluços, Jasper me vira e me aperta em seus braços.

- Você não é um monstro, não sei exatamente o que você e Hope estavam fazendo naquele lugar... mas pelo o que sua tia disse brevemente, eram vocês ou eles, e eles não hesitariam em matar vocês meu amor. - Jas beija meus cabelos - Vocês são minha vida.

- Assim como você é a nossa. - sussurro.

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Papai Charlie estava passando mais tempo ainda na delegacia, os desaparecimentos aumentaram, então Bells e eu levamos seu jantar e dissemos que iríamos passar o final de semana nos Cullen, ele nem protestou e ficou bem mais tranquilo sabendo que não ficaríamos sozinhas em casa.

(...)

Esme fez um jantar italiano maravilhoso, repeti três vezes, agora como por dois então tudo bem, Bells ficou me olhando de boca aberta, apenas dei os ombros.

Nesse momento estamos na sala, Carlisle está nos contando seu tempo com os Volturis, sorrio, mal sabem eles, a porta é aberta em um rompante, Jas me coloca atrás dele e Em se posiciona ao meu lado, solto um suspiro assim que vejo minhas tias.

- Temos um problema. - Tia Freya diz.

- Um problema? - tia Davina exclama - Temos um problemão!

- Bom saber que vocês nos consideraram um problema.

Nessa hora tenho certeza que meu sangue parou de circular pois sinto meu corpo gelado.

Papai, padrinho, tio Marcel e tio Kol estão ao lado das minhas tias. Puta que pariu é hoje que meu pai me manda pra um convento.

- Querida você está bem? - papai me pergunta preocupado - está pálida.

- Estou ótima papai. - vou até ele e o abraço - senti saudades...

- Oi padrinho. - ouço Bells dizer ao tio Marcel.

- Olá boneca. - ele a abraça sorrindo.

- O tio e padrinho mais legal não ganha abraço? - abraçamos Nick e ele deixa um beijo em nossas cabeças.

- Sai, sai, sai - tio Kol nos separa e nos puxa pra ele. - eu sou o tio legal aqui. - nos rimos e o abraçamos.

Nos separamos e ficamos nos encarando, até que Carlisle da um passo à frente e se apresenta.

- Olá, sou Carlisle Cullen, essa é minha família, minha esposa Esme - que sorri gentil - e meus filhos, Alice, Roselie, Jason, Sam, Jasper, Emmett e Edward.

- Olá, eu sou Elijah Mikaelson, pai dessa pequena garota. - papai comprimento Carlisle. - Meus irmãos, Niklaus e Kol, esse é Marcel.

- Tinham que estar na casa das Tinker Bells, sério? - tio Kol diz sarcástico.

- Tio Kol. - eu e Bells dizemos em uníssemos. E ele levanta a mão em rendição.

- Então... - Bells começa - o que estão fazendo aqui?

- Queremos saber o que estão escondendo. - Nick aponta pra mim, Bells e minha tias.

- Hope e Rebeka também - Tio Marcel diz e nos encara atentamente.

- Não estamos escondendo nada... - Bells diz.

Eles nos olham desconfiados e então papai se aproxima de mim, engulo em seco.

- Ariela, olhe nos meus olhos e diga que não estão escondendo nada. - droga, sou uma pessima mentirosa.

Sou salva pelo toque do meu celular, respiro fundo e olho o visor. Estranho, Izzy.

- Izzy?

- Ari, me diz que está segura. - ela diz ofegante.

- Porque? - pergunto já ficando nervosa.

- Você está segura? - sua voz exalta um pouco.

Olho em volta, meus companheiros, frios, bruxas, vampiros originais.

- Sim, estou segura - respiro fundo - porque?

- Levaram a Hope.

Arregalo meus olhos, sinto meu coração batendo rápido, meus olhos lagrimejarem, escuto me chamarem ao longe, mas não consigo focar, sinto meu corpo mole e tudo ficando escuro.

Nos ame Onde histórias criam vida. Descubra agora