oi, tudo bem?
sem dedicatórias longas hoje porque estou meio apressada - inclusive se vocês encontrarem alguns errinhos na correção, me perdoem -, e tbm porque tinham tantas pessoas na expectativa pelos acontecimentos desse capítulo que eu acho que acabaria esquecendo alguém! mas agradeço, bem no geral, à todas as pessoas que de alguma maneira estão comigo nessa história; comentando, opinando, fazendo edit, me mandando mensagens de carinho. obrigada da maneira mais pura e sincera possível. sei que às vezes não consigo responder porque meus dias estão um pouco corridos graças à universidade, mas eu geralmente leio tudo e levo pro meu coração.
esse processo é em parte de vocês, tanto quanto é meu. espero que esteja do agrado da maioria e que atenda às expectativas. estarei tentando publicar na sexta também, como prometi. estou ansiosa pros próximos capítulos e desenrolares.
uma boa leitura! amo todas!
***
Heloísa testemunhou o corpo de Stenio sobre ela, seus olhos levemente fechados, mas não tanto a ponto de impedi-la de perceber uma das mãos dele explorando a região do corpo coberto pela camisa que o pertencia.
Vagarosamente, o advogado passeava através da pele quente e macia de sua esposa, cada terminação nervosa da ponta de seus dedos provocando uma onda de eletricidade por todas as curvas da mulher ofegante em sua cama.
Ela estava exatamente do jeito que ele se lembrava.
Aquela era uma vantagem interessante para Alencar: saber que podia percorrer cada um daqueles cantos torneados e bronzeados de olhos vendados e sem qualquer tipo de esforço. Pensando nisso, nessa forma de ambos viajarem entre se conhecerem e, ao mesmo tempo, se redescobrirem naquele lençol da cama que um dia fora dos dois, o advogado começou a dividir as suas tarefas em tocá-la em todos os cantos que conseguia e em sugar o seu lábio inferior, deixando um beijo ávido que explorava a sua língua.
Heloísa retribuiu os esforços do marido em mordiscar a região mais carnuda de sua boca com um gemido baixinho, contra os próprios lábios dele ao perceber a mão firme procurando pelo seu seio direito, entre as divisões do sutiã.
Ela sentia a urgência em cada quadro de movimento. Quando Stenio passou a massageá-la devagar, delimitando bem a região dos mamilos ao traçar quase uma linha sagrada com os dedos por ali, se ocupou em erguer os quadris, seu corpo queimando bem na região do baixo ventre por algo ainda mais íntimo que aquilo.
Soltou um suspiro pesaroso, com a língua do advogado ainda dançando entre a sua, e, logo em seguida, estabelecendo um percurso entre o canto de sua boca e o limite de seu pescoço.
Ambos pareciam relativamente desesperados. Era algo muito mais profundo do que o simples desejo carnal ao se tocarem daquela forma depois de anos; Helô queria, em sua grande maioria, voltar a conhecê-lo por inteiro, derrubar de uma vez a barreira física e moral que ainda parecia cercá-los, como um fantasma traiçoeiro do passado. Ainda que não costumassem resolver as próprias coisas somente com sexo quando estavam casados no sentido literal da palavra, o sexo era, sem dúvidas, uma parte muito boa de seu relacionamento.
Junto ao companheirisimo, talvez ocupasse a melhor posição. E Heloísa queria voltar a viver aquele sentimento, a se imaginar como a mulher mais sortuda do mundo enquanto o testemunhava lambê-la, estimulá-la, fazê-la dele. Ela o amava em seu estado de Bossa Nova, mas naquele momento, achava que ambos mereciam curtir o que lhes oferecia o Carnaval.
— Stenio... – Choramingou, quando se deu conta de que o marido tentava se livrar do tecido da camiseta que lhe trajava e que, agora, tinha retirado uma das mãos de seu seio.
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chuva da meia noite (steloisa)
Fanfictionquando heloísa dá a luz a gêmeos, tudo que deveria ser consertado dentro de si, desmorona. ela não sabe o que está acontecendo com seu corpo, que não responde mais aos mínimos sinais de alegria, mesmo ao lado do marido - seu maior porto seguro -. in...