Girls, Girls, Girls ~ Uma fanfic do Nikki Sixx

Fuga e Rita Lee

Estava no banheiro, com vários machucados roxos, e uma parte do meu cabelo cortado.

Estava em posição fetal, chorando.

Mas acabou me levantando e me olhando no espelho, eu estava horrível.

Suspiro, e pego a tesoura que estava em cima da pia do banheiro, e termino o "serviço" que meu pai tinha feito no meu cabelo, e corto o outro lado também.

O cabelo cortado, não estava cortado certo, com algumas mechas não estando nas medidas das outras, mas ficou... Diferente, e talvez até bonito.

Entro no chuveiro, o banho foi longo muito longo, afinal tinha muita coisa para pensar.

Eu simplesmente não podia mais continuar ali, não podia continuar morando com ele.

Saí do banheiro e fui correndo pro meu quarto, e pra minha sorte meu pai estava no lado de fora de casa e por isso não me viu, e consegui chegar no meu quarto e trancar a porta com segurança.

Vou até meu toca discos, e boto uma das minhas artistas favoritas, Rita Lee.

E começou a tocar "Reza".

Ri quando começou a tocar, adorava o humor dela, e me lembra de mim e da Mary com as outras garotas da escola.

- DESLIGA ESSA MERDA! - O diabo do meu pai grita batendo forte na porta, mas ignoro.

Visto uma roupa rápido. Mas especificamente uma saia vermelha que Mary me deu e meu pai não fazia idéia de que eu tinha, e uma roupa branca com uma ovelha negra, essa foi eu que fiz a estampa, o que acharam? gostaram?

Pego uma bolsa, a minha bolsa da escola que era bem grande, e começo a colocar minhas coisas nela, que não eram muitas.

Calço meus velhos All Stars, coloco meus óculos e boto meu fone, começou a tocar "Agora só falta você" peguei minha bolsa e pulei a janela indo pra longe daquele inferno.

Papai percebeu que saí pela janela e o vi de longe do alto da rua ele em frente da casa, ele gritava mas não o ouvia, nunca mais vou ouvi-lo. Eu apenas dei meu maior soriso acernei pra ele do alto da rua e fui andando sem pensar em voltar e sem ligar para o que me aconteceu, talvez um dia eu o telefone pra lhe dizer que aquele sonho cresceu.

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Ponto de Vista: Mary.

Depois de uma hora na casa de Nikki, fazendo coisas maravilhosas, ele me levar de volta pra casa.

Quando chegamos lá, vi uma figura conhecida sentada do lado de fora da minha casa.

- Oie, o que faz aqui Amber? - Pergunto a ela.

Amber não devia está aqui a essa hora, o que ela está fazendo aqui a essas horas?

- Oie, eu... É uma longa história - Amber diz.

- Vem vamos entrar, e você me conta - Falo.

Abro a porta de casa, me desperço de Nikki e volto pra casa pra ouvir o que Amber vai dizer.

Amber me contou tudo, o pai dela havia mais uma vez a espancado.

- Oh, Amber - A abraço.

- Tá tudo bem, eu já tô acostumada - Ela diz.

- Isso tá errado, ninguém deve se acostumar com uma horrorosidade dessas - Falo.

- Tem razão... Por isso resolvi fugir de casa, eu resolvi abandonar meu pai, eu não quero nunca mais voltar a morar com ele - Amber diz.