Julho, 1985 - Hawkins High School
Primeira semana das férias de verão, mas nem todos os alunos vão poder aproveitar o sol quente do lado de fora, os dedos lambuzados de sorvete e o cheiro do protetor solar colando na pele antes de um dia todo na pis...
Volteei, sorry ficar 5 dias sem postar, feriado foi meio caótico <3
Boa leitura e obg pelos comentários no cap passado, fico a mais feliz do mundo com vcs aqui <3
Oficialmente na reta final! Dps desse só vão faltar 2 caps + 1 mini epílogo, como essa fic foi giganteeeeee não teremos extras dessa vez
Obg por continuarem aqui e espero que gostem do cap bjssss
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Eddie Munson está olhando pro teto, boca aberta, olhos paralisados, sem fôlego e sem conseguir acreditar que isso aconteceu mesmo. Cabelos suados e um sorriso incrédulo no rosto vermelho.
O peito dele sobe e desce, sobe e desce. Há alguns minutos atrás subia e descia rapidamente, ofegante, o coração também batia rápido, mas já tem algum tempinho que a respiração tomou um ritmo mais calmo, normalizado, exceto o coração que continua batendo rápido. E Chrissy sabe disso porque está com a bochecha deitada em cima das tatuagens que ele tem no peito. Ela não faz ideia de quanto tempo estão assim, abraçados e ofegantes, talvez uns dez ou quinze minutos desde que terminaram de fazer tudo aquilo, e ela ainda sente as pernas trêmulas.
Estão deitados juntos, os dois quentes, grudados, braços e pernas entrelaçados, tentando recuperar o fôlego juntos. Chrissy está sendo abraçada por ele, deitada no peito dele, os corpos completamente grudados ao ponto que sentem as respirações entrecortadas um do outro. E não precisam falar nada, porque sabem, porque estão sentindo e já falaram tudo pelas cartas. Os corpos quentes e arrepiados enquanto se abraçam e não querem se soltar de jeito nenhum responde tudo.
Finalmente estão começando a esfriar e se acalmar aos poucos, finalmente estão começando a recuperar o fôlego depois de tudo que fizeram, depois de tudo que sentiram e com certeza estão viciados, finalmente o corpo dela retesou e parou de ter espasmos trêmulos nos braços dele.
Chrissy mal conseguia abrir os olhos, se sente tão relaxada e nas nuvens que nem consegue explicar essa sensação que a toma dos pés a cabeça, e ao mesmo tempo o coração está caoticamente feliz e quentinho, completamente preenchido ao ponto que ela sente o peito meio trêmulo de tanta felicidade, de tanta coisa crescendo ali que transborda num sorriso no rosto esgotado de prazer.
Ela o abraçou com mais força, gosta tanto dele que tem vontade de esmagá-lo num abraço. Se jogou um pouco mais em cima dele, Eddie retribuiu o toque e a puxou para ainda mais perto, uma mão nas costas dela e a outra nos cabelos loiros, mesmo que já estejam completamente grudados, sempre tentam ficar ainda mais perto, ao ponto de quererem desaparecer um dentro do outro, os corpos quase se fundindo.
Estão sentindo algo novo no corpo todo e no peito e em todo lugar, uma alegria calma por finalmente estarem juntos, pela guerra finalmente ter acabado e os dois ganharam o prêmio final, uma alegria de saber que estão sendo retribuídos nos sentimentos, uma alegria ansiosa só de pensar em tudo que vem pela frente, nos dias juntos. E ao mesmo tempo sentem os corpos tremulando em resposta a tudo que fizeram minutos atrás, numa explosão tão grande de prazer que eles demoraram a se recuperar, como se fossem feitos um pro outro, como se o corpo do outro fosse a heroína do outro, como se imãs magnéticos os puxassem sempre, os viciando.
