Quinto dia: não se esqueça de mim

263 19 56
                                    


mt mt obg por continuarem aqui lendo, por todo o apoio e pelos melhores comentários do mundo, eu nem sei como agradecer, fico tão tão feliz que até choro de alegria, obg por tudo <333 espero que gostem do cap e boa leitura!! 

mt mt obg por continuarem aqui lendo, por todo o apoio e pelos melhores comentários do mundo, eu nem sei como agradecer, fico tão tão feliz que até choro de alegria, obg por tudo <333 espero que gostem do cap e boa leitura!! 

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Chrissy Cunningham nunca foi fã de beijos, quer dizer, no passado, até hoje.

Porque hoje isso mudou, há minutos atrás.

Antes, ela nunca entendia porque garotas e filmes faziam tanta questão ou faziam beijos de língua parecer algo mágico. Nos últimos dois anos, desde que beijou um garoto pela primeira vez, ela nunca tinha sentido essa tal mágica no beijo, e achou que ela fosse o problema, ou que talvez beijo fosse algo superestimado, ou talvez porque caras se acham tanto que nunca se esforçam para beijar garotas ou para usar a língua. Ela nunca tinha sentido arrepios ou pernas bambas ou o coração acelerado. Para ela, beijar era algo tanto faz tanto fez.

No passado.

Isso mudou hoje.

E descobriu o que estava errado. Não era ela. E sim porque só beijou os caras errados. Ou porque nunca sentiu nada pelos caras que já tinha beijado ou talvez porque os caras que já tinha beijado nunca se importaram com ela.

E talvez seja tola por ser uma garotinha apaixonada que acredita em almas destinadas ou encontrar a pessoa certa e passou a vida toda esperando por isso. Mas teve o coração tão massacrado durante anos que já tinha até desistido de achar que tudo isso é real, passou a acreditar que os filmes mentem e que contos de fada são uma grande farsa do capitalismo para arrancar dinheiro de mulheres deprimidas porque todos os homens ao redor são babacas. Ela nem acreditava mais no amor ou em paixão ou em borboletas no estômago. E até parou de assistir seu filme favorito, antes o final de flashdance a fazia suspirar e ansiar para viver algo assim, depois de uns meses o final de flashdance a fazia chorar porque achava que tudo aquilo era uma grande mentira feita para garotas deprimidas como ela.

E hoje, se assistir flashdance, vai sorrir tanto, porque agora acredita de novo nesse tal amor que move o mundo e faz o coração bater forte. E hoje acredita em borboletas no estômago porque o dela está cheio, tem um borboletário inteiro ganhando vida dentro de cada centímetro do corpo de um metro e sessenta.

Ela se sente flutuando, nas nuvens, como se todas essas borboletas batessem as asas euforicamente ao ponto de a fazer voar, de a tirar do chão.

Hoje ela acredita em contos de fada. Hoje ela acredita em olhares e em bochechas avermelhadas.

Será que é assim que Eddie se sente quando tá chapado? Não, nem droga faz o que ela faz com ele.

Hoje ela está feliz de um jeito que nunca esteve antes, se sente de um jeito que nunca se sentiu antes, tem algo quente no peito, sente algo no corpo todo, uma sensação tão...ah tão...ela não sabe dar nome, não sabe dizer o que é, mas você que está lendo, pense naquilo que mais te deixa feliz, como a sensação de ver a sua banda favorita pela primeira vez ou descobrir sua música favorita e aumentar o som até ficar surdo enquanto sai dançando por aí sem motivo algum, ou qualquer memória que leve a serotonina ao extremo, é assim que ela se sente. Como se algo novo tivesse acabado de entrar em seu corpo, empurrado e se apossado de tudo, que a traz uma alegria como se ela pudesse sair correndo por aí sem motivo algum, como se pudesse sorrir por horas sem parar. Talvez essa seja a tal felicidade que todos falam e passam a vida toda procurando, e a pobre garota nem sabe como definir e explicar porque nunca tinha sentido, mas é algo infinito e sente agora.

Don't You Forget About Me - Eddie Munson | finalizadaOnde histórias criam vida. Descubra agora