Capítulo 3

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*Maraisa*

Olhei pra minha irmã depois daquele silêncio que estava me deixando doida e vejo que ela estava segurando o choro.

- Irmã desculpa não queria ter falado aquilo.

- Tá tudo bem maraisa, só por favor não fala mais aquilo isso me deixou mal pra caramba. Eu me preocupo de verdade com você irmã, e eu não sinto pena de você eu só quero ajudar, só isso.

- Eu sei irmã desculpa por isso.

Logo vejo a Maiara dar um sorrisinho sapeca.

- Oh Maiara o que cê vai aprontar? Pode parar por aí.

Mas foi só eu terminar de falar que ela me empurrou dentro da piscina.

- MAIARAAA! -vejo ela dar uma gargalhada gostosa a qual me fez acabar rindo também.

- Agora você vai ver Maiara.

Puxo ela pra dentro da piscina também e lá ficamos por um tempo, falávamos sobre o que a gente aprontava na infância e a gente só sabia rir era cada história.

- Irmã lembra aquela vez que queriam me bater na saída da escola lá de baixo do pé de manga e você veio me salvar. -ela contava rindo.

- Claro que eu lembro, aquela doida lá queria te bater. Mai acho que vamos entrar já tá ficando tarde.

- Ah não maraisaãn, só mais um pouquinho irmã. -ela faz um biquinho coisa mais fofa.

- Maiara já tá tarde e a gente ainda tem que ir tomar banho.

- Uai todo esse tempo aqui na água nem precisa tomar banho. -ela diz rindo.

- Aí meu deus não acredito que você falou uma coisa dessas não. -caio na gargalhada e só depois reparo que aquilo me fez tão bem passar esse tempo com minha irmã, fora daquele quarto.

- E tô errada? Só mais cinco minutinhos. -ela me diz segurando o riso.

- Tá bom, vou lá buscar a toalha pra gente e quando eu voltar você sai.

- Tá bom mamãe maraisa. -ela diz me tacando água.

- Larga de ser assim vei. -joguei água nela de volta e sai rindo.

*Marília*

Até que enfim no Brasil, vou passando pelo portão de desembarque e meu deus já falei que odeio todo esse movimento de aeroporto? Mas logo isso passa ao eu ver minha mãe e meu irmão me esperando. Vou até eles e dou uma abraço neles.

- Ate que enfim chegou né não aguentava mais esperar pra comer feijoada, vamos logo pro carro tô com fome. -diz o Gustavo.

- Gustavo! -minha mãe o repreende e eu dou uma risada, tava com saudades disso.

- Vambora que não é só o chato do Gustavo que tá com fome, também tô. -faço um bico pra minha mãe.

- Oh meu deus, meu nenen tá com fome vamos logo então.

- Ata pra ela você chama de nenen e eu você já fala "Gustavo". -acabou que minha mãe nem respondeu ele, só deu risada.

Fomos até o carro e conversamos sobre todo esse tempo que eu passei fora contei como era lá, sobre algumas amizades que eu fiz nesse tempo e ela me atualizava aqui do Brasil o caminho foi rápido, quando vi já estava em casa.

- Amém que saudades eu tava de casa, arrasou na sua feijoada em dona Ruth tava uma delícia.

- Que bom que gostou meu amor.

- Maninha já sabe o que vai fazer nesse tempo aqui no Brasil?

Não comentei nada com eles sobre eu estar pensando em voltar a morar aqui, quero ter uma decisão certa, mas ainda eu não sei. Me perco em meus pensamentos até que o Gustavo joga uma almofada na minha cara.

- Ei tá doido João Gustavo? Pra que isso menino.

- Te fiz uma pergunta e você ainda não me respondeu uai.

- Ué e precisava jogar a almofada assim?
Dou risada e ele me mostra a língua.

- Ah acho que vou passar um tempo com vocês mesmo, mas claro que quero rever meus amigos passar um tempo com eles também.

me and this heart of mine Onde histórias criam vida. Descubra agora