LOGO VOCÊ.
Marília.
Tava no meu quarto andando de um lado pro outro sem saber o que fazer, eu amo a Valentina e não posso deixar ela assim, mas por outro lado não quero que ela pense que vou voltar com Henrique e crie uma espectativa que pode ser pior pra ela.
Maiara: vai fazer buracos no chão.
Marília: eu preciso cuidar dela, mas droga o Henrique tinha que ser o pai dela ( Maiara gargalhou).
Maiara: eu posso ir com você.
Marília: não precisa, sei que você tem trabalho daqui a pouco.
Tomei um banho, peguei minha bolsa e respirei fundo antes de sair de casa.
Respirei fundo umas dez vezes antes de finalmente tocar a campainha, minhas mãos tavam suando e meu coração acelerado, ia tocar mais uma vez mais antes que pudesse fazer isso a porta abriu e era a mulher que faz a limpeza duas vezes na semana na casa ela já tava de saída mais mandou eu entrar, olhei no relógio e eram exatamente 10:30, coragem Marília, entrei e fui até a sala encontrando o Henrique lá, travei no lugar e ficamos alguns segundos nos olhando.
Marília: onde tá a Valen?
Henrique: tá lá no quarto.
Marília: posso ir até lá?
Henrique: você sabe que não precisa me pedir.
Deixei minha bolsa no sofá e subi as escadas quase correndo e o Henrique vinha logo atrás de mim, entramos no quarto e ela tava dormindo, me aproximei tocando em seu rosto e realmente ela tava com muita febre.
Marília: ela precisa de um banho gelado.
Henrique: o médico só pediu pra dar o remédio de oito em oito horas.
Marília: e eu lá quero saber o que o médico disse, ela tá muito quente e se não entrar no chuveiro com água gelada agora não sei nem o que pode acontecer.
Comecei acordar ela com calma e ela abriu os olhos com dificuldade.
Valentina: mamãe.
Marília: sou eu meu amor, vim cuidar de você, vamos começar com um banho.
O Henrique pegou ela no colo e me seguiu até o banheiro, liguei o chuveiro e peguei ela no colo já que ela tava estremamente fraca, entrei no jato de água gelada com ela e passei um bom tempo ali, saímos e troquei ela colocando uma roupa leve já que ela voltou pra cama, ela já tava bem menos quente.
Valentina: você não vai embora né?
Marília: hoje eu vou ficar com você meu amor, descansa um pouco que vou fazer uma sopa pra você ficar forte.
Henrique: você precisa se trocar Lila, acho que uma camisa e uma cueca minha vai ficar perfeito em você.
Realmente precisava trocar de roupa então fui com ele até o quarto e me troquei no banheiro colocando a camisa e a cueca que ele me deu, percebi seu olhar sobre mim todo o caminho até a cozinha.
Henrique: obrigado por vim até aqui.
Marília: a Valentina não tem nada ver com o que você fez.
Henrique: eu não fiz nada Lila.
Marília: não quero falar sobre isso.
Henrique: você já tentou parar pra me escutar?
Marília: eu sei o que eu vi Ricely.
Henrique: você já parou pra pensar que aquela maluca pode ter armado tudo isso?
Marília: eu preciso fazer uma sopa, será que você tem todos os ingredientes?
Henrique: eu posso pedir pronta.
Marília: eu quero fazer posso?
Henrique: claro que pode.
Henrique.
Meu Deus como a Marília é difícil, sei que as coisas não me favorecem mais não custa nada ela tentar considerar que eu não traí ela. Deixei ela na cozinha e fui resolver algumas coisas do trabalho que mesmo de licença ainda tenho que trabalhar. Resolvir o que tinha que resolver e já conseguia sentir o aroma da sopa pelo ar, fui até a cozinha e ela tava lavando pratos com uma das pernas pendurada na outra e aquele ângulo tava perfeito, Deus que mulher gostosa e que tentação já que não posso tocala, me aproximei ficando um pouco longe.
Henrique: não precisava lavar nada.
Marília: eu sujei e tô limpando, daqui a pouco vou levar a sopa pra Valentina.
Henrique: posso comer também?
Marília: pode.
Coloquei uma tigela pra mim e comecei comer enquanto ela foi levar a da Valen, não quiz atrapalhar ela então fiquei na sala. O dia passou voando entre dar remédio pra Valentina e ver ela coma Marília com um sorriso enorme no rosto e ir pro meu quarto, já eram oito da noite quando fui no quarto da Valentina pela última vez onde vi as duas dormindo, a Marília tava quase caindo da cama então peguei ela e levei pro meu quarto colocando ela na minha cama e sentando na poltrona observando ela dormindo até não ver mais nada.
Continua ❤️
Oii! Voltei
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LOGO VOCÊ.
FanficHenrique, um professor de arquitetura de 30 anos, se pega num dilema entre sua profissão e um sentimento por uma aluna que o fez sentir novamente o que é amor. já Marília de 23 anos uma estudante que está no seu último ano na faculdade da faculdade...